DESEQUILÍBRIO PSÍQUICO GENERALIZADO - 78ª Mensagem de Ensinamentos Espirituais

PDF por Nova Ordem de Jesus. 02/05/2016 - 13 min leitura
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Ditada pelo Apóstolo Thomé
Em 7-3-1971
Rio de Janeiro – Brasil

 

DESEQUILÍBRIO PSÍQUICO GENERALIZADO - AGENTES DO MAL, DA VIOLÊNCIA E DA DESORDEM - O RECURSO A ORAÇÃO - AS FORÇAS SUPERIORES E AS GRANDES PO­TÊNCIAS - NECESSIDADE DO ENTENDIMENTO PACÍFI­CO ENTRE AS NAÇÕES

 

O QUE VEM ACONTECENDO por toda parte neste pe­queno mundo terreno, bem reflete a situação de insegurança em que se encontram as almas viventes na carne em conseqüência do seu afastamento das normas que deveriam nortear suas vidas na Terra. Existe em todas as criaturas um centro de gravidade que estabelece o necessário equi­líbrio psíquico, em o qual a criatura passa acorrer vários riscos, embora aparentemente não chegue a senti-los. O equilíbrio psíquico representa a estabilidade espiritual de todas as criaturas humanas, levando-as a discernir com fa­cilidade o lado mau da vida, e se afastarem de quanto pos­sa toldar ou desviar sua visão das coisas.

O que vem acontecendo por toda a parte bem traduz um desequilíbrio psíquico generalizado, e isso denuncia a pro­ximidade de acontecimentos de certa gravidade em relação às populações deste pequeno mundo. Esse desequilíbrio psí­quico generalizado é o responsável inclusive pela onda de violências de todo o gênero, levando homens e mulheres à prática de atos de terrorismo à custa da liberdade, do so­frimento e até da vida de numerosos seres humanos. O Se­nhor Jesus sente profundamente a existência desses fatos, e deseja com empenho evitá-los, para o que está movimen­tando numerosas equipes de assessores espirituais que já se espalham por toda a superfície terrena. Todos esses fatos denunciam, em primeiro lugar, o esquecimento da oração por parte das populações terrenas no cumprimento das promessas feitas no Alto por todas as almas ao partirem pa­ra a Terra; e em segundo lugar o culto condenável da am­bição de grandeza terrena, uma planta daninha que ainda vive em muitos corações. É esta planta que induz os homens à prática de violência contra o semelhante, esquecidos da existência da lei cármica que os fará sofrer na própria carne violência igual àquela de que tenham sido autores. Se todos os homens que planejam e executam programas de violência se dispuserem a meditar nas conseqüências de tais atos, veriam mentalmente a lei cármica a fazê-los as vítimas de amanha de suas violências do presente. E vendo mental­mente a lei cármica agindo sobre eles próprios em circuns­tâncias idênticas, eles certamente retrocederiam de suas intenções maléficas de hoje.

Sabe o Senhor Jesus que se encontram na Terra numerosas almas desviadas dos verdadeiros objetivos que trouxeram do seu plano de vida espiritual e aqui se transformaram em agentes do mal, da violência e da desordem, na inconsciência do destino que as aguarda ao deixarem o corpo de carne que possuem. Essas almas estão sendo esclarecidas por seus Guias espirituais para que reformem suas idéias e planos de ação, na certeza de que mesmo vi­toriosas nesses planos, elas estarão sempre derrotadas. E o Senhor  Jesus se empenha em evitar sofrimento a essas almas nas encarnações futuras, se a Terra puderem voltar, ou na esfera a que tiverem de ser conduzidas onde as con­dições de vida são bem piores que as deste mundo terreno.

E como poderão retroceder as almas desviadas, do pe­rigoso caminho em que se encontram? - poderá alguém de­sejar indagar do Senhor  Jesus. E o Senhor esclarece, que de uma maneira bastante fácil: pelo estabelecimento do há­bito da oração diária à Divindade, rogando forças e orien­tação para reingressarem no caminho certo. A Divindade, que nunca falta com o seu auxílio àqueles filhos que lhe o pe­dem, mostrará a esses filhos o caminho que deverão se­guir, e se reconciliarem consigo mesmos e com a sociedade de que fazem parte. Seguindo a orientação inspirada pela Divindade, as almas transviadas do presente ainda poderão vir a destacar-se como elementos dignos da admiração e do respeito dos seus contemporâneos, visto como, entre as al­mas hoje transviadas se encontram algumas bastante evo­luídas cientificamente.A oração, pois, é só o que lhes falta para que possam enxergar o caminho que lhes convém, o caminho do seu crescimento moral e científico, ao longo do qual ainda po­derão prestar assinalados serviços à coletividade. Ao passo que, a prosseguirem no seu desvio de agora, tanto poderão ver-se eliminadas violentamente do corpo que construí­ram, como à perda da liberdade por anos e anos de reclu­são. A oração à Divindade terá o mérito de iluminar o en­tendimento de todas as almas desviadas do caminho que vi­eram trilhar, o caminho do bem e do seu progresso espiri­tual, no qual, entretanto, ainda poderão reingressar com a ajuda da Divindade.

Há, porém, no campo internacional, um largo sentido de desentendimento entre os dirigentes de várias nações, que é necessário e urgente eliminar. Sabe o Senhor Jesus a origem de certas influências interessadas em estabelecer predomínio sobre as nações mais fracas, mais ricas em produtos de subsolo, e para isso se dispõem a criar difi­culdades a um entendimento pacífico entre elas. Iludem-se, porém, essas nações que se julgam  fortes bastante para influir sobre os interesses das demais. As Forças Su­periores encontram-se vigilantes e poderão fazer retroce­der qualquer das chamadas Grandes Potências do seu pro­pósito de subjugar as potências menores aos seus interes­ses. A propósito, deseja o Senhor lembrar que a extensão territorial apenas, não é suficiente para qualificar de Gran­de Potência uma nação. É necessário que, a par de sua lar­ga extensão territorial, uma nação possua a necessária for­ça moral construída pela correção de suas atitudes peran­te as outras nações. Sem essa força moral nenhuma nação poderá contar com o apoio das Forças Superiores a apoia­rem seus atos e atitudes, do que poderá resultar fracas só total e desastroso de qualquer empreendimento guerreiro contra outras nações.

Há necessidade de que os governantes terrenos se aproximem e se entendam em nome e no interesse das po­pulações que dirigem, no que poderão contar com o apoio das Forças Superiores. Só desta maneira os governantes da Terra se tornarão dignos de receber o belo galardão espi­ritual que o Senhor Jesus reserva para oferecer às al­mas que regressam ao mundo espiritual aureoladas pelo acerto de suas atitudes terrenas. Estarão neste caso as al­mas encarnadas que têm a responsabilidade de dirigir as diversas nações da Terra? Aquelas que o fizerem com o pensamento voltado para a Divindade e seus ditames segui­rem, por certo estarão fazendo jus ao belo galardão do Senhor Jesus. As demais, aquelas que, estribadas nos seus anseios de expansão e domínio, por qualquer meio, das na­ções aparentemente mais fracas, devem meditar seria­mente sobre esses propósitos e retroceder, apelando para o bom entendimento, o entendimento pacífico. O Senhor Jesus menciona aparentemente mais fracas certas nações, dese­jando referir aqui a sua força material; porém, em ver­dade, há na Terra várias nações de pequena extensão ter­ritorial, e, no entanto possuidoras de uma  força material tão poderosa, que serão capazes de contar com o poderio das Forças Superiores do mundo invisível, no caso de uma agressão por parte de outra nação territorialmente maior. É a força moral construída à custa de ações justas e meritórias ao longo dos séculos e dos milênios, que pode tornar uma pequena ou grande nação invulnerável à cobiça de outras e surpreendentemente alcançar a vitória sobre elas. Cultivar, pois, a força moral é dever de todos os governantes da Terra, como emissários da Di­vina Providência nos posto nos quais se encontrarem. A violência como a guerra, apenas agrava a situação de seus autores, e nada resolve para a eternidade. A oração e a meditação praticadas com fervor pelas almas transitoria­mente responsáveis pelo governo das nações terrenas, hão de constituir sempre o mais sólido apoio na solução dos seus problemas políticos ou administrativos. Certos de que as Forças Superiores do mundo espiritual se encontram em posição de melhor analisar os problemas terrenos, estas, quando citadas através da oração, oferecem soluções ade­quadas a cada problema.

E porque tem falhado tantos governantes poderosos em seus empreendimentos guerreiros em todos os tempos? Exatamente pelo fato de se lançarem nas aventuras guer­reiras sem antes se dirigirem às Forças Superiores que constituem a Divina Providência. A propósito o Senhor Je­sus deseja citar aqui o seguinte  fato, verificado com o che­fe de grande nação terrena, uma alma possuidora de eleva­do grau evolutivo, discípulo muito estimado do Senhor. Mandara este governante construir em dependência contí­gua ao seu gabinete de trabalho um santuário, onde o mes­mo se recolhia para orar todas às vezes em que lhe compe­tia tomar qualquer deliberação importante. Ele orava de joelhos à Divindade, rogando o seu esclarecimento acerca do ato que iria praticar, não fosse vir praticar porventura alguma injustiça. Certa vez  isto aconteceu ao ter de reunir seu ministério para dar conhecimento e deliberar sobre assunto da maior gravidade: a declaração de guerra que ao seu país fizera um governo vizinho, que ele sabia forte­mente preparado para lutar. O governante recolheu-se ao seu recinto de oração e comunicou ao Senhor Jesus o que acabava de receber, pedindo em seguida a necessária ins­piração. Orou demoradamente e aguardou a desejada ins­piração para decidir sobre a resposta a dar à declaração recebida. Após alguns momentos de atenta expectativa pa­receu-lhe ouvir do Senhor as seguintes palavras:

- Meu filho, bem sei que nada fizeste para receberes semelhante  mensagem. Tua consciência está, portanto tranqüila, para deliberar sobre esse documento. Decide, pois, por ti, que o Céu te ajudará.

O ministério decidiu  aceitar a guerra, por injusta, e preparou-se para enfrentar o agressor. Foi um caminho bastante duro e longo o que esta nação teve de trilhar, po­rém a palavra do Senhor cumpriu-se e, ao fim de quatro anos de luta, a nação agredida pode contar vitória com a ajuda dos céus. E assim será sempre.

A oração e a meditação, praticadas com fervor, pelos governantes, tam­bém  hão de constituir sempre o mais sólido apoio na solução dos proble­mas políticos e administrativos dos seus países.

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