Fatos que recordareis um dia com saudade - Elucidário Cap. L

PDF por Nova Ordem de Jesus. 17/02/2016 - 15 min leitura
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Fatos que recordareis um dia com saudade - As grandes preocupações do Senhor com o objetivo fundamental deste livro - Uma excursão espiritual ao Céu imaginário - Eu serei vosso cicerone - Um veículo silencioso - Vamos descer

Os homens e as mulheres presentes na Terra nestes últimos anos do século, devem prestar sua boa atenção aos fatos que surgirem no mundo, os quais terão várias oportunidades de recordar com senti­mento de saudade ao se encontrarem novamente fixados no seu plano espiritual. Os fatos aos quais aqui me refiro não são certa­mente os que cabe a cada um registrar ao longo de sua jornada terrena, desde os anos alegres vividos na infância até aos de sua madureza e velhice. Desejo referir-me especialmente a fatos de outra natureza que devem ocupar a atenção de todos os viventes da Terra, que são aqueles destinados a imprimir modificações sensíveis em vários pontos deste pequeno planeta.

Esta maneira de eu me manifestar na abertura dos diversos capítulos deste livro, obedece a instruções recebidas do Nosso Divino Mestre Jesus, ao conferir-me a missão que vim desempenhar junto aos meus estimados leitores, por meio da palavra escrita. Recomendou-me o Senhor como assunto fundamental deste pequeno volume, o chamamento da atenção dos leitores para a importância dos acontecimentos em vias de execução no momento em que redijo estas linhas, nos princípios de 1967, mas talvez já superados para aqueles que vierem a tomar conhecimento de minhas palavras daqui a alguns ou muitos anos. Para estes últimos, este livro será a constatação das grandes preocupações do Senhor em relação a todos os seus guiados da Terra, aos quais está preparada uma acolhida no Alto com o maior carinho, a fim de que nenhuma alma regressada do solo terreno em virtude dos fatos apontados, venha a sentir-se desditosa, mas alegre, feliz, em seu regresso ao mundo espiritual. Esta é a grande preocupação do Senhor Jesus, e para preparar o Espírito de todos os viventes na Terra na hora presente, foi que o Divino Mestre nos enviou ao vosso meio para dizer-vos precisamente o que deste livro consta, assim como de outros mais, recebidos por este meu querido intermediário.

Deseja o Senhor Jesus que todos vós, estimados leitores, firmeis em vosso coração a grande verdade de que estais na Terra para progredirdes um pouco mais, espiritualmente, para corrigirdes possíveis deslizes morais de outras eras, aprofundar sentimentos de fraternidade em torno do vosso círculo de relações, ajudando àqueles que puderdes ajudar de coração puro, elevado, pelo prazer de serdes úteis ao vosso próximo. Pautando os vossos atos no dia a dia pelo princípio aqui apenas delineado, e orando diariamente ao Senhor com aquele desejo sincero de serdes por Ele ouvidos, estareis vivendo em verdade a vida que vos elevará notavelmente na escala espiritual, que é tudo quanto viestes buscar na Terra.

Isto posto, firmado uma vez mais o objetivo fundamental deste livro, eu vou falar-vos sucintamente de algo que, estou certo, muito deveis apreciar. Pretendo deixar com todos vós uma ideia muito aproximada do que seja o Céu, esse ambicionado estágio espiritual, ou divina morada, como é também anunciado pelas diversas religiões que conheceis. Ao dizer-vos que deixarei convosco uma ideia aproximada, eu desejo frisar que a ideia exata, palpável, do Céu, vós a tereis cada um a seu tempo quando vos sentirdes, não direi apenas hóspedes, mas habitantes afortunados desse plano de amor, felicidade e bem-aventurança enfim.

Para iniciar a descrição que pretendo deixar-vos do Céu, eu vos direi que ele não existe como o pinta a imaginação terrena, como um dos meios de procurar conduzir as almas encarnadas à prática de boas ações para que se purifiquem na sua vivência ter­rena. O argumento usado pelos pregadores religiosos é assaz louvável porque penetra fundo nas almas sensíveis, conduzindo-as da melhor maneira que puderem a evitar a prática de atos condenáveis para com os seus companheiros de jornada. E prometendo às almas encarnadas o Reino do Céu se tudo fizerem para merecer ingressar nesse plano de intensa luminosidade e amor, os pregadores religiosos muito têm conseguido de útil através dos milênios decorridos. O que, entretanto, nenhum desses devotados irmãos nossos ainda pôde explicar aos seus ouvintes, é a natureza e condições desse plano privilegiado de vida espiritual, onde vive e reside o Senhor Jesus e todos quantos já mereceram nele viver. Para que possais fazer desde agora, então, a vossa ideia aproximada desse luminoso plano que aqui se designa Céu, imaginai um grande país de uma extensão infindável ao qual fôsseis conduzidos, e convidados a percorrê-lo na qualidade de turistas desejosos de ver e registrar o que de belo e grandioso ali exista. Acompanhai-me, pois, em espírito, estimados leitores, e eu vos conduzirei na qualidade de cicerone. Vamos descer então da nossa condução que é um aerobus, no aeroporto do Céu. Já verificastes que o nosso veículo é absolutamente silencioso, ao contrário dos jatos que conheceis? Isto se deve ao tipo de combustível usado pelos aerobus que cruzam abundantemente os espaços celestes, o qual dentro de um ou dois séculos estará sendo usado também no vosso pequeno planeta. Desembarcamos assim no aeroporto imenso, onde podereis divisar milhares de transportes iguais ao nosso, vindos de várias procedências, inclusive de outros planetas conduzindo turistas para o Céu. São almas procedentes do vosso mesmo plano, umas, e de outros planos de vida, outras, que se dirigem ao nosso Céu. Como vos encontrais ainda ligados ao vosso corpo na Terra, necessitais de tomar outra condução para poderdes vencer as distâncias que ireis percorrer em minha companhia. Entremos, pois, neste belo veículo que nos espera ali em frente à saída do aeroporto. Já verificastes que ele não possui rodas nem asas para se locomover, e isto vos causou justificada curiosidade. No plano em que ora nos encontramos, os veículos não necessitam desses elementos para se moverem. Toda a sua força de locomoção é acionada pelo poder volitivo dos passageiros. Esse poder, convenientemente desenvolvido pelos habitantes deste plano, possibilita-lhes atingir as mais longas distâncias que desejarem atingir. O poder volitivo de várias almas reunidas, torna-se superior ao das vossas máquinas de voar, com a vantagem de seus veículos não caírem nunca, estando assim livres de desastres. Eu vou descrevendo estes detalhes para que fiqueis conhecendo o melhor possível as coisas que algum dia encontrareis no plano que ora visitais em minha companhia.

Levantemos agora o nosso vôo neste belo transporte sem piloto nem auxiliares visíveis, por inteiramente desnecessários. Se de alguma cousa precisarmos em nossa excursão turística, bastar-nos-á pensarmos nela e alguém virá ao nosso encontro para no-la trazer. Sigamos então o nosso itinerário. Vamos visitar primeiro os lugares distantes para apreciarmos inicialmente a incomparável beleza de sua paisagem. Vedes, amigos meus, aquela brilhante cordilheira lá ao longe, tão longe que quase se confunde no horizonte, vedes? Dirigimo-nos então para lá, onde estaremos num espaço máximo de cinco a dez segundos. Sim, meus queridos. O nosso poder volitivo permite-nos essa velocidade. Pelas distâncias da Terra admitamos que aquele ponto se encontra a uns trezentos quilômetros de distância. Para nós no Alto isto quase nada representa, porque pode­mos chegar em qualquer lugar tão rápidos quanto o nosso pensa­mento. E ao dizer-vos isto, eis-nos chegados à cordilheira brilhante. Desçamos pois; vinde comigo. Apreciai este solo resplandecente sobre o qual vos encontrais. Ao longe vos parecia que o brilho desta cordilheira seria talvez o reflexo dos raios solares por se encontrar a mesma situada na linha do horizonte. Agora verificais que assim não é, porque esta resplandecência que apreciais constitui propriedade da cordilheira. Esta rocha assim constituída deste amarelo vivo, vós a tendes em pequenas partículas na Terra, onde é aprecia­da com o nome de topázio. Aqui é toda uma montanha que se oferece à contemplação dos habitantes do plano. Ninguém concebe aqui a ideia de recortar pequena partícula desta rocha para a colo­car no dedo, por absolutamente desnecessária. Sendo noite também aqui neste momento, verificai como o próprio brilho da rocha ilumina tão perfeitamente o ambiente, impregnando-o dos tons ama­relo-dourados característicos. Existem outras gemas ao longo da gigantesca montanha que ora defrontamos. Gostaria que a percorrêsseis mas temos de considerar que necessitais de voltar ao vosso corpo que ficou adormecido na Terra.

Observemos de regresso aquele vale à nossa frente, onde pousaremos alguns minutos, o bastante para que aprecieis superficialmente embora, o que ali se passa. Pronto. Chegamos. Olhai o fundo do vale. Estais vendo aquela população enorme de peque­nos animais que ali se movimenta? Há ali milhares de pequenos animais vivendo e se multiplicando, tal como na Terra e em outros mundos. Já adivinhei a pergunta que a um de vós ocorreu fazer-me e está formulada na sua mente. Sim, respondo eu. Estes pequenos animais constituem um núcleo da sua espécie. Cada vez que um destes animais se despede da Terra, seja de que maneira for, apenas o seu corpo físico lá permanece, seja para a vossa alimentação, como é o caso destes mimosos coelhinhos, seja por terem sido caçados e consumidos em seu habitat. Seu duplo espiritual é atraído pelo núcleo a que pertence, e ei-los aqui reunidos através dos milênios. Respondo também a essa outra pergunta, estimado amigo: há, sim, outros locais destinados a outras espécies de animais, inclusive daqueles que denominais ferozes; aqui, entretanto, eles são mansos porque ninguém os incomoda e eles não sentem a necessidade de lutar pelo alimento. Existem numerosíssimas áreas como esta, cada qual destinada à sua espécie animal, recebendo e enviando da e para a Terra, o duplo espiritual que dará nascimento a novos indivíduos no plano físico. Concluindo a minha informação rápida quanto a este setor, eu vos declaro que existe neste plano um tal espírito de paz e entendimento entre o duplo espiritual da espécie animal, que todos se estimam e se respeitam em seus encontros por aí além. Mas vamos voar daqui. Desejo que contempleis rapidamente também, uma das belas maravilhas deste plano. Partamos pois. Alguns segundos e ireis apreciar a mais bela cascata de que há memória em quantos a contemplaram. Ei-la aí à vossa frente. Estacionemos. Reparai no enorme volume líquido que se desprende do alto da montanha e tentai identificar-lhe a cor preponderante. Branca? Cinza? Prateada? Azulada? Esverdeada ou ama­relada? Difícil, sim, meus queridos, identificar a cor do líquido desta bela cachoeira. Suas cores são, porém, as do arco-íris, em cambiante permanente, de maneira que jamais poderá ser identificada a sua cor preponderante. Aproximai-vos um pouco mais. Estendei a mão e procurai tocar o líquido. Assim. Qual a vossa impressão? Tentai novamente. E agora? Não sentistes o líquido? Extraordinário, não? Evidentemente ninguém o conseguiu até agora por ser o mesmo intocável. Já algum de vós conseguiu na Terra tocar o nevoeiro ou a nuvem? O fenômeno é o mesmo. Todo esse imenso volume líquido que contemplais, é apenas fluídico, e por isto intocável. Guardai bem isto na vossa memória e relatai-o na Terra aos vossos amigos.

Voemos novamente em direção, agora, a uma nova etapa da vossa excursão. Chegamos. Desembarquemos. O que sentis aqui? Perfume? Sim, meus amigos, encontramo-nos agora em visita a um extenso parque de essências florestais. Apreciai a irradiação desta bela árvore através dos seus ramos e folhas. É sândalo sim. Já a conheceis da Terra. Existe aqui em abundância, sendo muito pro­curada pelas almas necessitadas de repouso. O sândalo é essencialmente uma planta repousante. Mas vamos um pouco mais. Aspirai este perfume. Podeis aspirá-lo mesmo juízo ao tronco. Retiremos dois centímetros de sua casca com a devida permissão da árvore. Aspirai aqui. Não conheceis o perfume? Chama-se amor este per­fume, amigos meus. Amor, sim, muito diferente do que conheceis na Terra com este nome. Este é bem o amor embriagante ao qual se referem os poetas, porque em verdade ninguém suporta aspirá-lo demoradamente. Chega, amigo! Você aspirou mais do que pode suportar, e daí essa tontura. Isto o restabelecerá prontamente. As­pire o aroma desta florzinha que aqui está. Ele é desembriagante. A Providência Divina é tão boa, tão sábia e perfeita, que faz nascerem estas pequenas margaridas ao lado da árvore do amor, exatamente para este fim: restabelecer as almas que houverem aspirado o perfume do amor além das suas possibilidades. Apreciai em Espírito, estimados leitores, tudo isto que vedes no Céu, e que nada é do muito que ainda tendes para ver. Hoje, porém, já se aproxima o dia na Terra e necessitais de acordar vosso corpo adormecido. Vamos partir, pois, de regresso ao aeroporto a fim de tomardes a condução que vos levará ao vosso mundo. Eu seguirei convosco e amanhã regressaremos para prosseguirdes em vossa excursão. Partamos então.

Esta mensagem é parte do livro Elucidário, da Grande Cruzada do Esclarecimento. Conheça mais sobre o livro Elucidário. Agradecemos pela leitura e ficaremos muito felizes se o seu desejo for o de compartilhar a mensagem com seus amigos e familiares.

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