A Fortuna Imperecível - Vida Nova Cap. XXXVI

PDF por Nova Ordem de Jesus. 11/02/2016 - 16 min leitura
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Os povos que compõem a humanidade atual da Terra, diferen­ciados apenas pelas condições geográficas e mesológicas que os separam, são em verdade Espíritos oriundos do mesmo plano espiritual, e por isso possuidores do mesmo grau evolutivo alcançado através de encarnações anteriores, neste mesmo plano de vida. A única diferença que entre estes povos se assinala, consiste no seu grau de religiosidade, isto é, no maior ou menor sentimento de amor para com o semelhante. Nisto apenas consiste a diferenciação existente entre os atuais habitantes da Terra.

Sucede entretanto, que a diferença apontada não pode cons­tituir nenhuma barreira ao estabelecimento de um verdadeiro espí­rito de fraternidade entre os filhos das várias regiões do globo ter­restre, para que todos se irmanem no mesmo pensamento de devo­ção ao Governador da Terra, que por delegação multimilenar do Pai Celestial é Nosso Senhor Jesus, aqui nascido pela última vez na povoação de Nazareth, com o objetivo, já naquela época longín­qua, de estabelecer a desejada união de pensamento nesse espírito de fraternidade. Sabem os homens deste século o que então sucedeu ao filho de Maria de Nazareth, em resposta dos homens de então à pregação de Jesus pela harmonia de todos no mesmo sentido religioso, quando se esforçava em os convencer de que todos os homens são irmãos, por serem filhos do mesmo pai, o Pai Celestial. Seu esforço de então custou ao Senhor o sacrifício que persiste na memória de todos, não sendo necessário descrevê-lo aqui. E sabeis acaso, vós todos que tiverdes a ventura de manusear estas páginas, quem eram os homens e as mulheres que viviam na Terra à época em que Jesus desceu ao planeta para tomar um corpo de carne, com o fim de pregar a sábia doutrina da compreensão e da fraternidade? Eu vos elucidarei a respeito, dizendo-vos com perfeito conhecimento de causa que, com algumas exceções, são todos os Espíritos que na Terra se encontram presentemente em seu último ano do curso terreno, devendo em breve prestar exame final acerca do que vieram aprender neste plano de vida. Digo-vos que vos falo com conhecimento de causa porque assim é realmente, uma vez que eu próprio me inscrevia entre a humanidade de então, e tenho acom­panhado bem de perto quanto até agora se registrou em relação a todos os seus elementos.

Tendo tido uma ação de certo relevo na História do Cristianismo, por tê-lo aceito e pregado em circunstâncias as mais difíceis que imaginar se possa, a ponto de ter sofrido a amputação de minha cabeça como a melhor maneira que se encontrou de impedir a continuação do meu apostolado, eu venho hoje declarar de todo o coração aos homens e mulheres deste fim de século, que de tal sacrifício resultou a maior iluminação do meu Espírito. Apenas decepada a minha cabeça nos arredores da grande capital da Itália, senti-me instantaneamente aconchegado em macio leito de armi­nho, no qual fui conduzido ao plano espiritual a que meu sacri­fício fazia jus.

Desejo então relatar a todos os leitores deste livro, o que faço pela vez primeira, que vale a pena dedicar-se alguém ao serviço do Senhor na difusão de sua encantadora doutrina de amor ao próximo, ainda que na prévia certeza de receber dos ho­mens como recompensa, o encarceramento por mais longo e dolo­roso, e até mesmo a pena que me foi imposta naquela fase tão distante de minha vida. Ajuntarei ainda, para maior esclarecimento dos leitores, que tendo vivido na Terra inúmeras encarnações ante­riores, várias delas em condições bastante difíceis, foi aquela em que me dediquei para sempre ao serviço de Jesus, a em que come­cei realmente a viver.

Meu coração enchia-se até então, dos sentimentos peculiares ainda hoje a muitos dos viventes humanos, abrangendo apenas o que se relaciona com a vida puramente terrena, na qual prepon­deram os interesses materiais, de grandeza e domínio sobre o seme­lhante, com lamentável desprezo pelos interesses espirituais, objeto e causa da vinda de cada um ao solo terreno.

Numerosas encar­nações vividas por mim até então, resultaram praticamente nulas para o meu Espírito, afeito como a grande maioria, à preocupação que a todos domina, apenas nascidos e desenvolvidos no ambiente materialista deste mundo terreno. Até que, usando eu da cultura material então adquirida, e desejoso de a demonstrar perante os meus contemporâneos, lancei-me à campanha de combate à doutrina de que fora portadora a maior figura humana de todos os milê­nios — Jesus de Nazareth — apresentando como argumento o fato de que um homem aparentemente despreparado como se apresen­tava o jovem carpinteiro de Nazareth, não teria autoridade para pregar uma doutrina que se baseava na humildade, no amor e na fé, quando as mais altas classes sociais da época rendiam sua mais destacada homenagem à cultura e à riqueza dos homens de então. Claro está que a pregação de Jesus tinha de suscitar a desaprova­ção, a revolta e o ódio dos potentados, como de fato sucedeu, a cuja campanha meu pobre Espírito se lançou com desenvoltura e denodo.Sobreveio, porém, para início de minha felicidade, aquele epi­sódio inesquecível ocorrido  na estrada de Damasco, episódio que  todos conheceis, do qual resultou acender-se em meu Espírito a luz que fez de mim um dos mais intrépidos seguidores de Jesus, e desde então me haver dedicado pelos séculos em fora ao seu ser­viço.

Do que aí fica em relato sucinto, eu pretendo convencer a quantos na Terra se encontram na hora presente, que nenhum inte­resse puramente terreno, seja ele qual for, o de ascender aos mais altos postos de mando em seu ambiente ou região, seja o de acumu­lar fortuna de bens perecíveis, seja enfim qual seja, nenhum inte­resse dessa espécie sobrepuja o verdadeiro interesse do Espírito, que é a sua maior iluminação, e esta só se consegue por meio da vi­vência de uma existência equilibrada entre o dever material da obtenção dos meios honestos da manutenção do corpo e a emissão de pensamentos sãos, elevados, em favor da paz e bem-estar dos semelhantes. A ninguém é concedida no mundo espiritual qualquer honraria pela aquisição que haja conseguido na Terra, dos mais altos padrões de cultura, se essa aquisição não tiver podido bene­ficiar a comunidade.

Nunca será demasiado insistir na grande verdade de que, sen­do a humanidade constituída por um número ilimitado de indiví­duos, cujo dever consiste, ou deveria consistir, em promover cada um em sua esfera o progresso da coletividade — não reconhecem as leis divinas qualquer mérito na preocupação daqueles que se empenham exclusivamente no próprio benefício. Daí a aplicação constante que todos vemos dos dispositivos da Lei de Causa e Efeito, conduzindo aqueles que apenas se preocupam consigo mes­mos e se tornaram ricos, poderosos, numa encarnação, a situação contrária numa próxima existência, quantas vezes até carecente do indispensável à sua subsistência. Isto sucede tão freqüentemente e a tão grande número de almas, que verdadeiramente nos constrange, a quantos contemplamos do Alto o vosso panorama atual.

Chegou, porém, uma fase por todos os motivos ímpar na vida deste planeta, cujo transcurso impõe uma completa modificação na vida de quantos seres humanos aqui desfrutam atualmente uma nova encarnação. É que a semente lançada pelo Senhor há perto de dois milênios encontra-se em plena floração, e seus frutos devem ser colhidos ainda no século em curso. A semente lançada pelo Senhor com o enorme sacrifício que conheceis, por serdes vós todos, habitantes da Terra nos dias que passam, aqueles mesmos que su­bestimaram a pregação do puro e são Cristianismo, e que, dois mil anos após, deveis encontrar-vos perfeitamente cientes e conscientes dos vossos deveres espirituais.

Está  finda, por isto mesmo, a fase de aprendizado de que todos necessitáveis, e vos foi concedida ao longo destes dois mil anos de idas e vindas a este plano de vida. E como a própria escola em que vos encontrais matriculados, ne­cessita de reparos que a tornem capaz de abrigar novos alunos de mais adiantado curso, isto é, uma escola que vai passar deste grau de ensino primário que cursais à categoria de pré-universitária - está na dependência do vosso próprio juízo preparar-vos para in­gressardes em novo curso a partir do próximo século, em companhia de quase todos os Grandes Espíritos que passaram pela Terra e aqui voltarão com a missão de promoverem o aparecimento de novos progressos à vivência humana, ou, se isto preferirdes, engajar-vos nas levas de almas que devem imigrar a planos-escolas inferiores.

Lamentável seria, meus amigos terrenos, se a última hipótese viesse a prevalecer para um ou dois que fosse, dos Espíritos atual­mente encarnados, por qualquer motivo, em vez de se prepararem todos para ascender à luminosa categoria de universitários do amor e da fraternidade, juntamente com as almas que se preparam para reencarnar no próximo século da vida terrena. Estou bem certo de que não será preciso que aquele episódio que passou à história com a designação de Estrada de Damasco se repita em muitos ou alguns de vós, para que vos dediqueis também, e com todas as vossas forças morais ao Nosso Divino Jesus que vos espera, confian­te em vossa dedicação. Convencei-vos pois, de que da Terra apenas levamos as ternas e luminosas vibrações do nosso amor aos nossos irmãos encarnados, amando-os, ajudando-os e servindo-os em nome de Jesus, como se o fizéssemos aos próprios irmãos consangüíneos. Procedendo e agindo neste sentido, tendo em vista contribuir para que os mais necessitados possam amenizar dificuldades, mas fazen­do-o com verdadeiro sentimento de fraternidade, estareis contri­buindo em verdade para o vosso engrandecimento espiritual. Di­zendo engrandecimento espiritual, desejo significar o aumento da luminosidade de cada um, cujo valor no mundo espiritual propor­ciona vantagens mil vezes superiores àquelas que a posse da mais vultosa moeda terrena pode proporcionar aos seus possuidores. E a diferença consiste em que a moeda terrena se desgasta pelo dis­pêndio ou se extingue no desperdício, enquanto que a luminosidade do Espírito representa fortuna imperecível que só tende a se am­pliar, ampliando-se com ela a própria felicidade do Espírito. Vindo ao vosso plano redigir também um capítulo deste livro, o que faço desvanecido com o convite com que me distinguiu a imen­sa bondade de Jesus para comigo, procurei oferecer-vos um assunto absolutamente útil a todos os meus amigos terrenos, mediante cujo estudo encontrareis no que aí fica toda a sinceridade de quem muito vos ama e de longa data, desde quando palmilhamos juntos os mesmos caminhos terrenos do início do Cristianismo A ilumina­ção que então consegui para o meu Espírito permitiu-me apreciar de um ângulo diferente daquele que então conhecia, a finalidade e a razão de se encontrarem ao mesmo tempo palmilhando idênticos caminhos, criaturas ricas, afortunadas, orgulhosas mas quantas ve­zes infelizes, e almas simples, humildes e afáveis, cuja aproximação e convívio tanto apreciamos. Reflete-se no campo mental dessas cria­turas, tanto das orgulhosas como das simples e humildes o grau de sua iluminação espiritual: As primeiras restaram um caminho assaz longo a percorrer, ao longo do qual as urzes e os acidentes terão de retirar a camada espessa que as impede de refletir a luminosidade do diamante que possuem; enquanto as últimas, já inteiramente livres dessa camada espessa, conseguem transmitir aos outros os belos reflexos de sua luminosidade. Analisai-vos então, meus ami­gos terrenos, e deduzi vós mesmos qual a classe a que ora perten­ceis. Aqui me despeço de vós com grande saudade deste pequeno convívio, mas prometo estar convosco a qualquer momento em que me chameis. Deixo-vos a segurança de que no plano em que vivo, atenderei prontamente a quanto esteja ao meu alcance em vosso favor. Disponde, pois, queridos amigos terrenos ,deste irmão que conheceis com o nome de - PAULO DE TARSO

 

Not. biogr. — Paulo de Tarso — 24-66 — O Apóstolo dos Gentios, como foi cognominado em face do seu trabalho imenso na pregação do Cris­tianismo, após a sua conversão na estrada de Damasco, onde Jesus lhe apareceu em Espírito, nasceu em Tarso, Cecília, no ano 24 e desencarnou em Roma em 66. Naquela época, ainda com o nome de Saulo, ocupava um ele­vado cargo no sinédrio em Jerusalém, tendo sido incumbido de comandar a perseguição aos adeptos de Jesus de Nazaré em toda a Síria. Foi quando se dirigia a Damasco, cidade onde viviam muitos cristãos, que o Senhor lhe apareceu e lhe perguntou: “Saulo, Saulo, por que me persegues tu?” Saulo, caindo da montaria, levantou-se ferido de cegueira, mas iluminado interiormente pela Luz Divina. Jesus apareceu em seguida a Ananias, um dos seus seguidores, e lhe determinou que procurasse Saulo em Damasco e lhe apli­casse passes magnéticos na vista para recuperar a visão. Recuperado em poucos dias de tratamento, Saulo tornou-se um adepto entusiasta de Jesus de Nazaré e passou a difundir sua doutrina entre os próprios hebreus estupe­fatos ante a notícia da ressurreição de Jesus. Assim convertido e adotando o nome de Paulo, percorreu em companhia de Barnabé primeiramente a ilha de Chipre, a Panfília e a Galácia, onde fundou numerosas igrejas. Dono de uma grande cultura helênica e judaica, expunha aos gentios com sua palavra eloqüente os princípios fundamentais da doutrina cristã, conquistan­do-os de pronto para o Cristianismo nascente.(Outras notas no Cap. XLVI)

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