A displicência dos seres humanos - Elucidário Cap. VI

PDF por Nova Ordem de Jesus. 16/01/2016 - 14 min leitura
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A displicência dos seres humanos - Esforços que hoje recordo com saudade - A união de todos os povos da Terra vem em caminho - O problema religioso - Derrubada dos muros imaginários - O Espiritismo no mundo atual

Aproximam-se dias, meses e anos que ficarão para sempre marcados nas páginas da História desta pequena esfera, pelo muito que estão destinados a produzir em favor da melhoria das condições da vida humana na Terra. Não serão propriamente os dias os agentes das transformações em curso, porém servirão como ponto de registro dos fatos que aqui devem verificar-se.

Isto que escrevo já não constitui novidade para uma grande parte da humanidade, porque o assunto vem sendo divulgado desde muito pelos mensageiros de Jesus, seja por meio da palavra falada no recinto de numerosas organizações espiritualistas e mesmo sociais, seja em livros autorizados que circulam em vários países do globo terrestre. Nunca será demais insistir neste ponto, conhecida como é a tendência de quase todos os seres humanos à displicência em relação às coisas e ensinamentos vindos do Alto, subestimando-os e quantas vezes desprezando-os. Esta tendência inata dos seres humanos é, entretanto, tão prejudicial à felicidade e ao progresso de cada um, que estou eu certo, se outra fosse, todos os Espíritos ora encarnados ou a grande maioria deles, já se encontraria nos dias que correm, integrada numa outra modalidade de vida espiritual em mundos bem mais adiantados do que este. Dois mil anos decorridos desde a vinda do Senhor Jesus à Terra em corpo físico, são mais do que suficientes para que na Terra se houvessem operado mudanças substanciais na maneira de viver de quantos Espíritos aqui têm reencarnado sucessivamente, se ouvidos tivessem dado aos ensinamentos trazidos pessoalmente pelo meigo Jesus de Nazareth. Ao invés disso, o que se tem registrado nestes dois milênios entre os seres humanos, são disputas guerreiras em todo o planeta com enorme sacrifício de vidas preciosas, muitas delas portadoras de planos de grande valor para o progresso do mundo terreno.

Chegado, porém, o fim do século em curso, e com ele o de muitos milhares de encarnações de Espíritos que deverão prestar no Alto o seu exame final do curso vivido na Terra, foi deliberado operar-se no solo terreno uma série de modificações que se fazem necessárias à vivência de uma nova civilização, composta, em parte, por Espíritos de grande evolução que se aprestam para reencarnar, e em parte por muitos dos que aqui vivem neste fim de século, que se mostrarem merecedores da graça de aqui voltarem a viver em condições bem melhores do que as atuais.

Minha tarefa, ao vir por minha vez ao solo terreno redigir este volume, atendendo prazerosamente a convite do Senhor Jesus, é a de tentar repetir esforços que hoje recordo com a maior saudade, junto àqueles povos simples e bons da Macedônia, Éfeso, Antioquia e muitos outros, empenhado em implantar em seus corações a encantadora doutrina de Jesus. Todos sabeis através das páginas da Bíblia, que não foram róseos os tempos em que tive a dita de percorrer aqueles lugares, na tarefa de evangelizar as almas simples que lá viviam, escravizadas moralmente a certas filosofias que em nada serviam ao Espírito. Tenho desde muito, porém, a alegria de registrar o aproveitamento da minha pregação em quase todos os lugares por onde passei, contando hoje no Alto com a companhia e gratidão de milhares de almas encarnadas à época, onde desempenhei a santa missão de difundir a doutrina de Jesus.

Pois bem, caros irmãos leitores meus; minha tarefa de hoje, se bem que destituída dos perigos a que então me submeti, pelo fato de vos visitar em Espírito e deixar minha palavra em letra de fôrma, ela deve ser considerada tão meritória quanto aquela para todos vós, pela circunstância de vir dizer-vos ao coração espiritual, que não há mais tempo a perder para que procureis cuidar da vossa próxima partida do solo terreno, por tempo inteiramente desconhecido, porém em condições que somente vós próprios podereis preparar.

Dito isto, com a recomendação que vos deixo de que lhe deis a vossa maior atenção, dir-vos-ei algo sobre o futuro próximo deste planeta que habitais. Dir-vos-ei, inicialmente, que a união de todos os povos da Terra está a caminho de se constituir uma perfeita realidade. Dois importantes fatores têm impedido que esta união exista desde séculos, mantendo os seres humanos em constantes discórdias: as numerosas religiões existentes na Terra em primeiro lugar, e a ambição de domínio material em segundo. Quanto ao problema religioso, posso antecipar-vos que está sendo resolvido por meio da vinda ao solo terreno de Entidades devidamente afinadas com o pensamento do Senhor Jesus, no sentido de derrubar essa espécie de muralhas levantadas pelos homens em torno das religiões que criaram. Derrubadas essas muralhas, o que em breve se verificará, ter-se-á oportunidade de constatar que o objetivo de cada uma das inúmeras confrarias, outro não é senão o de encaminhar os adeptos para Deus por um caminho que a cada uma se afigura o mais curto. E se é esse em verdade o objetivo das numerosas confrarias religiosas existentes na Terra, motivos não devem haver para o choque constante de ideias entre uma e outra, como tanto se tem verificado desde milênios. Note-se que as muralhas a que me refiro, levantadas por toda a Terra, têm o único objetivo de evitar que os adeptos de cada uma das religiões existentes possam visitar as demais, e não de impedir que adeptos de outras procurem as suas. Ora, assim se depreende que o objetivo palpável das religiões, aquele sobre o qual se fundaram, vem a ser a ideia do engrandecimento constante, na suposição de que o número de adeptos poderá influir em sua grandeza espiritual. Assim não acontece, porém, se examinadas do Alto as características de quase todas as confrarias religiosas disseminadas por toda a superfície terrena. Justo é, naturalmente, considerar que a humanidade ter­rena vem caminhando a passos demasiado lentos desde uns bons milênios, na sua categoria de aluna desta escola primaríssima que ainda é a Terra. Eu digo primaríssima para situar melhor a posição da Terra como planeta habitado, em relação a alguns outros existentes no espaço infinito. Em tais circunstâncias, consideram as Forças Superiores que a lentidão se justifica em parte, em relação ao avanço espiritual dos seres humanos aqui encarnados. Esta fase, entretanto, está terminando com os dias do século em curso, devendo ser procedida uma seleção de valores entre os seres humanos da atualidade, a fim de promover a mundos melhores, os que bem souberam assimilar os ensinamentos recebidos durante dezenas e dezenas de existências na Terra, os quais não poderão estacionar indefinidamente entre alunos primários desta escola, o que para eles importaria na perda de oportunidades verdadeiramente preciosas, de ingressarem em outras escolas ou mundos de vida melhor.

Voltando ao assunto religiões, sobre o qual eu muito me empenho em vos falar, direi que a derrubada dos muros imaginários, construídos em torno das confrarias religiosas, terá a grande finalidade de permitir o ingresso no seio de cada uma delas, deste prodigioso elemento de progresso humano que é a doutrina dos Espíritos, capaz de, por si só, conduzir os seres humanos à realização de suas mais belas aspirações de progresso e felicidade, onde quer que se encontrem. Sendo a doutrina dos Espíritos a base de todo entendimento possível entre os Espíritos que se encontram mergulhados na carne no solo terreno, e os que no Alto permanecem trabalhando e orando pelos encarnados, e prontos a servi-los sempre que necessário, claro está que tanto são Espíritos aqueles como estes, e portanto que uma só deve ser também sua doutrina, que é a doutrina do amor e da solidariedade. Sabendo-se, ao demais, que Deus é amor, e que só o amor constrói para a eternidade, para usar as próprias palavras de Jesus, fácil nos é concluir pela necessidade de todos os seres humanos adotarem com urgência tão bela doutrina enquanto permanecerem na Terra, isto porque ao par­tirem daqui irão necessitar dela como hoje necessitam do oxigênio para os pulmões.

Examinemos a seguir as vantagens que se apresentam a todas as confrarias religiosas na aceitação e estudo da consoladora dou­trina dos Espíritos, que é em verdade aquela que Nosso Senhor veio trazer à Terra há perto de dois mil anos. Falemos então do corpo humano. O que é o corpo humano sem o Espírito, podereis dizer-mo? Nada mais do que um corpo sem vida, não é assim? Prova disto é que quando o Espírito dele se retira pelo fenômeno da morte, logo tem de ser sepultado porque para nada mais ele serve. Isto tanto acontece ao corpo do mais humilde dos mortais, como ao mais ilustre, mais culto e poderoso dos homens, seja ele rei, imperador, bispo ou pontífice. O corpo apenas vive, se movi­menta, enquanto conduzido pelo Espírito que o construiu desde o ventre materno. Conseqüentemente, se Jesus é Espírito, o homem também é unicamente Espírito. E sendo o homem Espírito, tem absoluta necessidade de viver em perfeita harmonia com a doutrina que rege a vida espiritual em todos os planos ou mundos do Uni­verso.

Do Alto todos nós temos constatado o interesse, ou melhor dizendo, o gosto com que as criaturas humanas dão os primeiros passos no estudo e prática do Espiritismo, assim designada a dou­trina dos Espíritos. E isto acontece em virtude das inúmeras consolações que este conhecimento lhes traz ao coração, através das revelações que proporciona aos seres humanos. Quereis que vos apresente uma imagem do que representa o estudo desta doutrina pela grande maioria das criaturas que a isso se dedicam? Imaginai uma bela mansão, um palácio ou mesmo uma choupana envolvidos por densa cortina, cuja finalidade consiste em impedir a penetração dos raios solares em seu interior, porque seus habitantes ouviram dizer que a ação do Sol lhes seria provavelmente nociva à saúde e bem-estar, ou que poderia destruir-lhes as belas coisas situadas no in­terior. Este tem sido em verdade o papel de numerosas religiões terrenas, no sentido de manter afastados da doutrina dos Espíritos, os adeptos que conseguem reunir. Um dia, porém, encontram estes a sua oportunidade de entrar em contato com a doutrina dos Espíritos, estudam-na, experimentam segui-la, e, embora não desprezem sua antiga religião por uma tradição muito respeitável, ei-los agora mais alegres e felizes em contato com seus numerosos amigos, parentes e Protetores espirituais, marchando decisivamente para a frente e para o alto. Qual terá sido, então, o fenômeno verificado? Apenas este: o Sol que se encontrava impedido de penetrar nesses ambientes recém-iluminados, encontrou um meio de neles penetrar, iluminando-lhes o interior, e convencendo irreversivelmente os felizes habitantes de que sua vida em contato com a realidade dos raios solares, que é a doutrina dos Espíritos, tornou-se imensamente mais feliz e até mais próspera em relação àquela que antes viviam.

O Espiritismo no mundo atual pode ser considerado o elemento mais avançado de todos os ensinamentos e filosofias da era presente. Sua doutrina veio superar a todas as demais, que pretendiam submeter as criaturas à orientação, direção e submissão de homens nem sempre integrados no verdadeiro objetivo de proporcionar a felicidade e o bem-estar espiritual dos seus semelhantes. A doutrina dos Espíritos proporciona a cada um a autodeterminação, tendo como finalidade precípua iluminar-lhe o Espírito para que bem possa conduzir-se a si mesmo pelo caminho que escolher. Jesus é Espírito, como Espíritos são, igualmente, todos os seres humanos de todos os tempos.

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