Plano de Ação Direta - Vida Nova Cap. XLI

PDF por Nova Ordem de Jesus. 13/02/2016 - 15 min leitura
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O mundo terreno, cuja existência se perde na noite dos tempos, embora seja um dos mundos habitados de mais recente criação, já começou a sentir os efeitos do processo em curso, destinado a mo­dificar grande parcela de sua estrutura atual. Um numeroso contin­gente de engenheiros, médicos, geólogos, químicos, e ainda de ou­tras especialidades técnicas, encontra-se no centro deste pequeno mundo, dando o necessário andamento aos trabalhos que foram in­cumbidos de realizar. Provavelmente, quando o que ora escrevo estiver sendo apreciado pelos leitores deste volume, alguns fatos relacionados com o que digo, já terão sido constatados em alguns pontos da Terra.

Não me é permitido entrar em detalhes a respeito destes fatos, porque, como acontece a tudo quanto no Alto se planeja para exe­cução no plano físico, só devem ser conhecidos nesse plano à época de sua manifestação. Detalhes que eu pudesse oferecer a respeito desses fatos, poderiam contribuir talvez para gerar nos leitores pos­síveis preocupações aflitivas a partir de agora, em nada contri­buindo para os nossos objetivos ao redigirmos estas linhas, que são exatamente para preparar os Espíritos para alcançarem mais rápida felicidade. Por isso todos os redatores deste livro receberam instruções para ajudar os leitores a encontrarem o caminho que lhes convier para se livrarem do pior, se este pior se encontrar ao longo de seus dias terrenos.

Tenho então a grande satisfação de veicular nestas linhas, as­sunto do maior interesse para todos os terrenos, relacionados muito de perto com o que possam testemunhar em sua presente existência na carne, se se mantiverem devidamente atentos.

Quero referir-me à maneira pela qual certos fenômenos se apresentarão aos encar­nados em certas regiões da Terra, a despertar a atenção e mesmo curiosidade geral. Prepara-se no Alto uma enorme caravana de trabalhadores invisíveis que virão operar no ambiente terreno com o objetivo de despertarem os Espíritos encarnados para o que na Terra se passará nestes breves anos finais do século. Estes traba­lhadores estão sendo preparados para se apresentarem em forma vi­sível aos seres humanos e lhes falarem em forma audível, trans­mitindo-lhes conselhos e sugestões acerca do que se aproxima.

Sabe-se de antemão no Alto o que tais manifestações devem produzir entre os encarnados, pelo que de inesperado elas represen­tarão, sobre-tudo nos meios populacionais onde jamais se cogitou do intercâmbio com o mundo dos Espíritos.Haverá por esse motivo não pequeno número de pessoas tomadas de certo pavor ao se defrontarem com seres imateriais perfeitamente visíveis a lhes fala­rem, sobretudo entre aquelas cuja religião lhes vem ensinando erra­damente que tudo acaba com a morte, que nada mais resta daquele que morre. Essas pessoas serão tomadas de surpresa e até de pavor em face do inesperado da manifestação, porém a assistência espi­ritual que as cerca, far-lhes-á compreender que não se trata abso­lutamente de nenhuma espécie de demônios, mas de Entidades be­néficas, no desempenho de tarefas de serviço do bem, e por conseguinte amigas. Tais manifestações devem realizar-se em muitos lugares ao mesmo tempo, divulgando os mesmos conselhos amigos aos seus ouvintes, prevendo-se que bem depressa os conquistarão para a sua pregação. Este plano foi elaborado tendo-se em vista a circunstância de estar a literatura espiritualista ainda circunscrita aos meios sociais mais desenvolvidos intelectualmente, e não chegarem os conselhos e ensinamentos divulgados às populações inferiorizadas, ou, quando isso acontece, beneficia apenas reduzido número de indivíduos. Caberá então às caravanas de traba1hadores invisíveis levar os en­sinamentos necessários e urgentes às populações menos abastadas residentes em regiões desprovidas de instrutores espiritualistas, su­prindo eles esta falta com sua manifestação visível a todos os pre­sentes. Desta maneira serão realizadas reuniões públicas nas quais os mencionados trabalhadores dirigirão a palavra aos nossos irmãos encarnados, relatando-lhes de viva voz o que projetado foi em matéria de modificações na estrutura física do planeta, e bem assim quais os meios de salvamento ao alcance de cada um. O fato de­terminará sem dúvida uma certa exacerbação dos ânimos a princí­pio; será porém, de tal forma interessante e proveitoso para os ou­vintes o que estes enviados têm a dizer, que todos passarão a escutá-los com particular interesse. Estes trabalhadores espirituais estão recebendo inclusive as ne­cessárias instruções que os habilitem a atender seus ouvintes em casos de doença e outros, o que lhes granjeará de pronto a simpa­tia e gratidão das populações que visitarem. Este plano foi ela­borado pelos Dirigentes Espirituais da Terra, com o fim de levar a todos os recantos do solo terreno os conselhos e ensinamentos que jamais lhes chegariam sem essa providência, pelas distâncias geo­gráficas em que vivem, dos meios mais adiantados. Todos sabemos que só os médiuns videntes estão em condições de ver as Entidades imateriais, isto mesmo em certas circunstâncias.No caso a que me refiro, a faculdade da vidência será transmitida pelas próprias Entidades em forma coletiva, sempre que tiverem de operar, para que seus ouvintes possam utilizá-la durante os mo­mentos de pregação. E como cada grupo de Entidades em ação será assistido por outras Entidades que atuarão em meio às reuniões, estas constituirão o pólo negativo junto aos circunstantes. Não de­correrá muito tempo após o inicio da circulação deste volume, para que notícias vos cheguem de várias regiões terrenas a respeito do que aqui vos deixo. Os acontecimentos estão tão próximos, e é tal a necessidade de dar conhecimento a todos os encarnados acerca do que lhes cumpre fazer, que Nosso Senhor resolveu pôr em prá­tica o plano acima, o qual nós temos designado de ação direta, para que não fique um só encarnado sem receber os necessários avi­sos, sobre a melhor forma de se pôr a salvo do que vier a ocorrer. Em seguida eu tratarei de outro assunto também estreitamente relacionado com o próximo regresso ao mundo espiritual de grande número de encarnados, em conseqüência, igualmente, das operações em curso para transformação da estrutura física da Terra. Dizendo isto que aí está, não pretendo fazer crer que uma transformação geral se operará neste pequeno mundo, mas algo nesse sentido de­verá ocorrer em certas áreas, conforme escreveram outras Entidades que me precederam. Eu me ocuparei então do que diz respeito especificamente ao processo da desencarnação daqueles que esti­verem determinados a desencarnar em meio aos acontecimentos porvindouros, e também àqueles que, tendo concluído o período de sua encarnação devem partir proximamente deste plano físico em direção à sua morada espiritual. A este respeito, inclusive, também tereis encontrado as melhores instruções em diversos capítulos an­teriores, redigidos por Grandes Luminares da espiritualidade. Eu acrescentarei então, um detalhe que se revelará de maior impor­tância para todos, que é o seguinte: ao pressentirem os encarnados que o seu momento chegou ou se aproxima, pressentimento este que brota do próprio coração, procure cada qual emitir um pen­samento de amor em direção a Nosso Senhor e Mestre Jesus, em vez de, como freqüentemente sucede, emitirem os encarnados pen­samentos de grande aflição que só contribuem para perturbar o campo mental do Espírito, perturbando-lhe em conseqüência todas as faculdades. Emitindo o encarnado um pensamento de amor em direção a Jesus, estará emitindo ao mesmo tempo um pedido de ajuda espiritual que lhe chegará prontamente, sejam quais forem as circunstâncias. Assim ajudado espiritualmente, se o seu momento houver realmente chegado, o resultado infalível será o encarnado sentir-se imediatamente envolvido por forças espirituais de grande poder que o conduzirão, livre de sofrimento, ao local que lhe estiver destinado, onde encontrará também o amor de Nosso Amado Jesus, num ambiente de paz e felicidade. Poderá verificar-se em tais circunstâncias que o momento de desencarnar ainda não seja aquele, e então, a emissão de um pen­samento como o que o encarnado tiver emitido, terá servido para afastar o perigo e prosseguir por algum tempo ainda na face da Terra. Se todas as pessoas que se encontrarem no limiar de sua desencarnação por motivo de enfermidade, rápida ou prolongada, decidirem dirigir a Jesus Nosso Senhor um pensamento de amor em que ponham toda a ternura do seu coração, bem depressa veri­ficarão a imensa fortuna espiritual que esse gesto lhes trouxe.

A explicação do fenômeno é bem fácil de dar. Sendo Jesus um só e a humanidade encarnada composta de alguns bilhões de almas como sabeis, por melhor organizado o plano de atendimento espiritual a todos os terrenos, e o é, realmente, sua eficiência se torna mais rápida e positiva nos casos em que alguém apela individualmente, do que quando incumbe aos dirigentes do plano descobrirem na imensidade do solo terreno, quem dela esteja necessitando.

Vou dar-vos a propósito uma imagem bastante pobre, é certo, porém capaz de elucidar melhor o meu pensamento. Figurai-vos à janela do vosso edifício contemplando pequena multidão que se desloca ao longo da avenida, rua ou praça fronteira. Vosso olhar envolve facilmente milhares de pessoas que se deslocam, sem que atenteis particularmente em qualquer delas. Pela distância que separa-vos, ouvis apenas o ruído volumoso de suas vozes e de seus passos. Se, entretanto, do meio dessa pequena multidão alguma das pessoas necessitar que a vejais, ela olhará para vós e até vos chamará pelo nome, ao que qualquer de vós instintivamente atende­rá de pronto, assim se correspondendo. Sem o gesto de vos olhar e chamar, talvez não tivésseis descoberto a pessoa amiga em meio à multidão, ignorando assim sua passagem pela vossa residência.   O caso em relação ao Senhor Jesus é muitíssimo mais com­plexo, como é fácil de ver. Se, por conseguinte, o ser humano apela para Jesus enviando-lhe um pensamento do mais puro amor, pensamento que traduza o estado presente de ansiedade e ajuda, podeis ficar absolutamente seguros estimados irmãos leitores, de que toda a ajuda necessária imediatamente se positivará para tran­qüilidade e felicidade daqueles que a invocarem por esse meio —um pensamento do mais puro amor a Jesus.

Creio ter sido bastante útil a todos os meus irmãos leitores, com o que fui convidado a dizer nestas linhas que aí ficam. Estudai-as e aplicai o processo ainda em vossas vidas presentes, porque muito tereis caminhado em direção à meta da vossa felicidade — o Sagra­do Coração de Nosso Senhor Jesus.

Julgando bem cumprida a mi­nha tarefa, aqui me despeço de vós deixando-vos a segurança da minha amizade e dos meus fracos préstimos, se algum dia necessi­tardes de ocupar o vosso irmão e amigo dedicado - SEBASTIÃO, MÁRTIR

 

Not. biogr. — Sebastião, Mártir — 250/6-288 — Um dos mártires do Cristianismo. Nasceu em Narbona, França, no ano 250 ou 256 e desencarnou em Roma em 288. Aos dezoito anos Sebastião alistou-se no exército romano, sendo nomeado pelo imperador Deocleciano chefe dos seus pretorianos. Sebastião era filho de pais cristãos, foi batizado em criança e alimentava a sua fé, que ele se empenhava em transmitir aos seus companheiros. O Papa S. Caio (283-296) concedeu-lhe por isso o título de “Defensor da Igreja”. Uma denúncia levada ao imperador Deocleciano, de que havia um cristão no seu exército, irritou o monarca que, à vista da sua confissão, mandou con­duzi-lo aos arredores e transpassá-lo por flechas, o que foi feito, tendo sido abandonado por morto. Todavia, uma senhora que passava, ao ver que o jovem ainda respirava, retirou-o dali e tratou-lhe as feridas, restituindo-o à saúde. Sebastião, contudo, desejoso de testemunhar a sua fé cristã, foi colo­car-se na passagem do imperador para lhe censurar a crueldade de que fora vítima, a qual, entretanto — afirmara ele ao imperador — em nada dimi­nuíra a sua crença no Cristianismo Redentor. O imperador, encolerizado por mais essa demonstração do jovem ex-oficial, mandou vergastá-lo até à morte.

O corpo de Sebastião desapareceu por algum tempo, mas foi encontrado pelos cristãos que o sepultaram na catacumba que recebeu o seu glorioso nome. Foi posteriormente transportado para a basílica elevada em sua honra próximo da porta Capena. Sebastião, Mártir é padroeiro da Cidade do Rio de Janeiro, sendo festejado a 20 de janeiro, data em que também se come­mora a fundação da Cidade.

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