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por Nova Ordem de Jesus. 25/02/2016 - 14 min leitura
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Ditada pelo Apóstolo Thomé
Em 23-8-1970
Rio de Janeiro - Brasil
NOVOS MILHARES DE ENTIDADES PROTETORAS - PEDIR SÓ O QUE FOR JUSTO - MANEIRA CORRETA DE PEDIR - QUEM É A DIVINA PROVIDÊNCIA - O MILAGRE NÃO EXISTE - DOIS FATOS ATRIBUÍDOS AO MILAGRE
PARA ATENDER às necessidades de todas as almas viventes na Terra no cumprimento de mais uma de suas encarnações, determinou o Senhor Jesus a vinda ao ambiente terreno de muitos milhares de Entidades espirituais já bastante evoluídas, com a finalidade de assistirem de perto as almas encarnadas e atende-las em suas necessidades. Foi esta uma deliberação do Senhor Jesus, no Seu grande empenho de contribuir para a felicidade e bem-estar de todas as almas que se encontram vivendo na carne no momento presente.
Para que tal objetivo possa ser atingido, devem os homens e mulheres fazer seus pedidos no momento de suas orações diárias a fim de que as Entidades protetoras que os assistem possam tomar conhecimento das suas necessidades e aspirações. Desta maneira, providências serão dadas no mundo espiritual no sentido do atendimento dos pedidos formulados pelas almas encamadas em suas orações diárias a Divindade. Com esta providência visa o Senhor Jesus proporcionar às almas encarnadas, isto é, a todos os homens e mulheres, a satisfação de verem realizadas aspirações e necessidades de sua vida terrena. Uma recomendação deseja o Senhor fazer a este respeito, que é o cuidado no tipo de pedido a ser feito pelas almas encarnadas, para que apenas solicitem aquilo que não possa prejudicar a nenhuma outra alma. Sem esse cuidado e mesmo escrúpulo em seus pedidos à Divina Providência, poderia dar-se que aquilo que pedissem fora do justo e razoável, poderia importar em desgosto ou sofrimento futuro. É necessário, então, que cada qual se disponha a pedir em suas orações aquilo que considere justo e razoável receber, desde que sua posse a ninguém possa prejudicar. Isto faz parte do princípio espiritual do pedido e atendimento, e deve ser observado criteriosamente por todas as almas encarnadas, não só para apressar a posse dos seus pedidos, como também para poupá-las de sofrimento futuro, se a alguém houverem prejudicado com isso.
Estão assim todos os seres humanos autorizados a formular pedidos à Divina Providência após a oração noturna, na certeza de que sua palavra será ouvida e anotada pelas Entidades presentes. Eis a seguir a maneira de cada homem ou mulher fazerem os seus pedidos. Inicialmente é aconselhável escreverem detalhadamente o que desejarem pedir a Divina Providência, com toda a clareza possível. Isto pode ser feito durante o dia com toda a calma e tranqüilidade, num pedaço de papel. Na hora de se deitarem, que é o momento da oração e meditação, tenham presente o papel com o pedido. Após concluírem sua prece habitual, leiam em voz audível o conteúdo do papel para que as Entidades protetoras dele possam tomar conhecimento e tomarem seus apontamentos. Os pedidos tanto podem ser feitos para os próprios que oram, como também em favor dos filhos, se for o caso, dada a autoridade espiritual dos progenitores em pedir ajuda para os seus descendentes. Feita, portanto, a prece habitual, leiam a seguir o que escreveram a título de pedido à Divina Providência, na certeza de que seu pedido foi devidamente anotado. Isto feito, guardem o papel, cuja leitura deverá ser repetida em mais duas noites seguidas. E podem todas as pessoas estar seguras de que a Divina Providência lhes fará chegar aquilo que pediram, no devido tempo.
Esta maneira das pessoas pedirem à Divina Providência as cousas ou situações que desejam ou necessitam, tende a alastrar-se por todo o planeta, atraindo a ajuda do mundo espiritual aquilo de que carecem para o seu conforto e bem-estar enquanto na Terra. Bom será esclarecer como o processo se verifica, dentro das leis mentais que todos devem conhecer, afastando-se qualquer idéia de milagre ou cousa parecida. O fato processa-se da seguinte maneira: o mundo mental, ou mundo das causas, está repleto de tudo quanto na Terra, ou mundo físico se utiliza. Se alguém, conhecendo o funcionamento das leis mentais, mentaliza algo de que necessita ou resolve atrair para si, esse algo passa a constituir-se desde o momento de sua mentalização neste plano físico. A continuidade desta mentalização pelo ser humano, tem o efeito de reunir no plano mental os elementos necessários a constituição do objeto mentalizado, até que o peso especifico desse objeto se torne superior à capacidade de resistência do plano mental onde está sendo constituído. Chegado a esse ponto, o objeto mentalizado desprende-se e se projeta no plano físico ao alcance de quem o mentalizou, e eis aí um pedido atendido. A Divina Providência foi no caso o alvo visado pela alma encarnada, visto como teria esta de dirigir-se a alguma força espiritual capaz de proporcionar o atendimento de um pedido feito segundo as leis mentais. Esta Força Espiritual apenas terá dado o “execute-se” ao pedido mentalizado para que o mesmo tivesse imediato seguimento, o que terá sido cumprido.
Vamos esclarecer ainda as almas encarnadas acerca de outro ponto que o Senhor Jesus deseja que fique bem esclarecido, que é a chamada respeitosamente Divina Providência. Deseja o Senhor esclarecer a todo o mundo terreno que não existe no mundo espiritual ou alhures uma Entidade assim denominada, a quem, entretanto, recomenda o Senhor sejam dirigidas respeitosamente as orações das almas encarnadas. Convencionou-se desde tempos imemoriais denominar Divina Providência ao conjunto de Entidades altamente evoluídas, às quais incumbe velar pelas almas encarnadas e desencarnadas, recebendo suas orações e pedidos por intermédio das chamadas Entidades protetoras, ou guardiães de cada criatura humana. Recebidos, pois, os pedidos formulados pelas almas encarnadas, são os mesmos anotados por seus guardiães e em seguida encaminhados às Forças Superiores, também denominadas a Divina Providência, porque de fato são Entidades habilitadas a providenciar quanto seja necessário às almas encarnadas.
Com o esclarecimento acima deseja o Senhor Jesus divulgar perante o conjunto de almas encarnadas, ou seja a humanidade terrena, esse particular referente à Divina Providência, um título multimilenar conhecido na Terra e no Espaço, que não representa, entretanto, uma Entidade, mas todo o conjunto de almas altamente evoluídas do mundo espiritual. Se, em suas orações uma alma encarnada se dirige à Divindade, também representada pela Divina Providência, qualquer membro das Forças Superiores que receber a oração assim dirigida, está apto a atendê-la segundo o merecimento de quem a fez. São detalhes da organização do mundo espiritual que o amadurecimento da humanidade atual deve ir conhecendo, a fim de afastar de todo a idéia do milagre das gerações passadas. A verdade é que o milagre não existe e jamais existiu, fiquem bem certas disto as almas que vivem na Terra. Certos fenômenos apresentados em relatos históricos sempre tiveram explicação lógica, sensata.
O Senhor Jesus, para exemplificar, apresenta aqui um fato que vem na história apontado como milagre do Senhor, o qual, entretanto, não tem fundamento algum. E o caso relatado na Bíblia como tendo ocorrido nas chamadas bodas de Canaã, onde o Senhor teria transformado água em vinho, para deleite dos convivas ao casamento ali realizado. Nenhum milagre, nem sequer fenômeno ali ocorreu, porque não é verdadeiro o relato de um dos Seus apóstolos quando atribuiu ao Senhor a transmutação da água em vinho por se ter acabado o vinho que existia. Tal não fez o Senhor Jesus, primeiro por ser isso inteiramente impossível em face das leis naturais, e em segundo porque os convivas já estavam numa quase inconsciência pela ingestão do vinho que havia. O Senhor Jesus manda repetir aqui que, se algum poder lhe houvesse sido conferido naquela ocasião. Ele o utilizaria para transformar em água o vinho existente, absorvido em demasia. Esse fato corre mundo há dois mil anos, porém carece de fundamento, assim como vários outros que Lhe foram atribuídos pelos homens.
A propósito, deseja o Senhor referir apenas mais um fato que também passa por milagre, que é o desaparecimento dos Seus despojos da sepultura em que foram depositados após a Sua morte na cruz. O fato tem a seguinte explicação: - Pedro e José de Arimatéia, preocupados com o que poderia acontecer ao corpo do Senhor, em face da excitação do populacho que assistiu ao seu suplício no Calvário, dirigiram-se de madrugada ao local em que havia sido depositado o corpo do Senhor, e o retiraram, envolvendo-o com um lençol novo levado por José de Arimatéia, e o conduziram do local para o encerrarem numa sepultura vazia, bem distante dali, de propriedade de família amiga de Arimatéia que se mudara de Jerusalém. Isto foi feito já ao amanhecer, tendo aqueles dois amigos do Senhor deixado abandonado junto a sepultura em que estivera o corpo do Senhor, o primitivo lençol com o qual fora o corpo envolvido ao ser retirado da cruz. As piedosas mulheres que nessa manhã se dirigiram à necrópole para orar junto ao túmulo do Senhor, foram surpreendidas ao encontrá-lo vazio, tendo ao lado o lençol manchado do sangue vertido pelas feridas abertas no corpo do Senhor. Como era natural, as piedosas mulheres logo atribuíram a ausência do corpo do Senhor ao milagre de Sua ressurreição e disso fizeram grande alarde, atraindo numerosas pessoas ao local. Dali se dirigiram as santas mulheres à residência de Pedro que ainda não havia podido conciliar o sono em face da sua agitação nervosa por haver removido o corpo do Senhor para nova sepultura. O apóstolo Pedro deu-se como também tomado de surpresa e acompanhou as mulheres a necrópole a fim de comprovar o fato. Pedro e Arimatéia resolveram jurar silêncio absoluto a este respeito. O fato tomou, então, ares de milagre, o qual se confirmaria dias depois, quando o Senhor Se mostrou em Espírito aos apóstolos reunidos em busca de orientação. Em face do desaparecimento do corpo do Senhor, do local em que fora sepultado, a maioria dos apóstolos não teve dúvida em aceitar como verdadeiro o milagre da ressurreição, a exceção de um, o apóstolo Thomé, que fez questão de tocar as feridas para aceitar a aparição como o próprio Senhor. O Senhor Jesus convidou esse dedicado apóstolo a tocar-Lhe as feridas, após o que a aparição do Senhor foi dada como autêntica. O que os apóstolos viram e sentiram, porém, não foi o corpo físico do Senhor, mas o Seu corpo fluídico, ou perispírito, que é como se sabe, a cópia fiel do corpo carnal com todos os detalhes.
Fica, portanto, claro, que nem esse milagre existiu, por não poder mesmo existir em face das leis naturais. O corpo humano, uma vez abandonado pela alma que regressou ao seu plano espiritual, entra imediatamente em desintegração, para nada mais servindo. A alma que o construiu e habitou, essa viverá eternamente, em aprimoramento constante, ora voltando a Terra em sucessivas encarnações, ora estagiando no mundo espiritual, onde continua a estudar e ilustrar-se. Esta, em determinadas circunstâncias, pode apresentar-se onde lhe for permitido, exibindo o perispírito do seu último corpo deixado na Terra, ou mesmo o de um dos corpos que tenha construído no passado em casos especiais. O corpo físico, porém, levado ao túmulo, nunca mais aparece.
Saiba pedir — e somente o que for justo!
A Divina Providência são os Elementos das Forças Superiores que agem em Nome da DIVINDADE.
Em face das leis naturais, o MILAGRE NÃO EXISTE!
Esta mensagem é parte do livro Nova Ordem de Jesus, da Grande Cruzada do Esclarecimento. Conheça mais sobre o livro Nova Ordem de Jesus. Agradecemos pela leitura e ficaremos muito felizes se o seu desejo for o de compartilhar a mensagem com seus amigos e familiares.
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"A palavra que o Senhor Jesus está difundindo na Terra através destas mensagens, deve ser ouvida e meditada por quantos tiverem a ventura de conhecê-la em sua presente vida terrena." - Apóstolo Thomé