Novo Plano de Vida Espiritual - Vida Nova Cap. XLVIX

PDF por Nova Ordem de Jesus. 16/02/2016 - 18 min leitura
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Os nossos estimados irmãos encarnados estão sendo alvo de aten­ções e cuidados por parte das Forças Superiores, como nenhuma ou­tra humanidade já o fora em todos os tempos. As encarnações e reencarnações na Terra sempre se sucederam desde a criação do homem, ou melhor, desde que o planeta ofereceu condições de vida à espécie humana. Então aqui encarnavam e desencarnavam Espí­ritos em grau de aprendizado, vivendo suas vidas ao bel-prazer pautando-as segundo a vontade e possibilidade de cada um. Re­gressando ao plano espiritual uma vez encerrada mais uma passagem pela Terra em corpo de carne, nenhuma outra exigência lhes era feita além do exame de consciência destinado a separar dos bons os atos maus ou menos bons que houvessem praticado na Terra. E isto para que as Forças Superiores pudessem transformar em luz os atos bons porventura praticados e preparar-lhes a recuperação dos maus em próxima existência terrena, sempre desejada por quan­tos se habituaram a expandir no plano físico suas maldades recal­cadas em vidas anteriores, mas também por quantos sinceramente desejavam progredir espiritualmente. E tantos o foram nesta última classe, que os planos espirituais se regozijam já neste segundo mi­lênio da era cristã com a permanência de um número incontável de Espíritos de Deus que atingiram o grau evolutivo mais elevado que a vivência terrena pode proporcionar.Atingiu porém a Terra a um estágio evolutivo que necessita de operar certas transformações em sua estrutura física, que possam permitir a reencarnação duma humanidade bastante mais evoluída que a atual, em harmonia com a própria estrutura terrena. E para abrigar uma humanidade assim, necessária se torna a implantação de determinadas condições atualmente inexistentes, desde o tipo de ali­mentação à rarefação do ar a ser respirado pelos organismos físicos dos seres humanos a partir do próximo século.Em tais circunstâncias, e segundo já fostes informados em capí­tulos anteriores, todos os viventes da atualidade na Terra estão sendo convidados a se prepararem para a viagem de regresso ao seu pla­no de origem, o que poderá suceder de maneira normal ou habi­tual, isto é, ao fim de alguma doença como sempre aconteceu, ou, o que é muito provável, de um momento para outro, inesperada­mente, sem tempo suficiente para uma preparação normal como ocorre nos casos de enfermidade.

Para tais circunstâncias que po­dem ocorrer a qualquer momento, foi que Nosso Divino Mestre Jesus determinou a vinda ao solo terreno de um grande número de emissários com o objetivo de dizer a todos os encarnados que des­pertem da letargia em que vivem mergulhados no mundo de inte­resses materiais, e se voltem sem tardança para o Alto, para Deus e Jesus, mas que o façam urgentemente, sinceramente, enquanto tiverem tempo de o fazer.Isto que escrevo neste momento já ficou dito e repetido por outros emissários do Senhor em capítulos anteriores, e de várias maneiras mas com o mesmo objetivo. Estamos acompanhando do Alto as reações de muitas mentes humanas aos conselhos divulga­dos nos dois belos livros ditados pelo bom Irmão Thomé, e temos constatado com alegria que seus conselhos foram somente lançada em boa terra e na época própria, pois que uma sensível mudança já se operou em apreciável número de irmãos encarnados que aceita­ram e vêm praticando quanto lhes ensinou o Irmão Thomé, o des­bravador desse terreno.Convidado que fui também pelo Senhor Jesus, a quem devotei meu coração de maneira total em minha última existência na carne, venho juntar minha palavra descolorida, é certo, porém animada de toda a minha fé na bondade imensurável da misericórdia do Senhor, para vos dizer por minha vez que a vida que viveis neste plano físico, pode bem ser comparada à dos calcetas que cumprem puni­ções nas piores regiões do vosso mundo, em face da vida espiritual que aguarda no Alto a quantos souberem dividir o tempo de sua permanência na Terra entre o trabalho e a oração.Uma circunstância a mais contribui para a deliberação tomada há vários séculos pelas Forças Superiores incumbidas de dirigir a vida dos Espíritos encarnados no solo terreno. É a quantidade enorme de religiões criadas pelos homens na melhor das intenções como caminhos abertos ao progresso moral dos encarnados, mas que, infelizmente não conseguiram até agora preencher a lacuna existente, seja por que motivo for. A grande verdade é que os ho­mens se entregam profundamente à cadeia enorme de interesses materiais que passaram a constituir para eles o único objetivo de sua existência. A filantropia praticada pelas classes abastadas ainda poderia constituir um álibi para elas, se pusessem em sua prática um desejo sincero de ajudar o próximo.

A que existe e quando existe serve mais a objetivos políticos do que ao amor do próximo, visto como a ostentação e a publicidade a acompanham em suas manifestações. Bem se poderá dizer em tais casos que não houve filantropia nenhuma mas apenas uma manifestação da riqueza e nada mais.

Isto posto, eu vos direi com todas as forças do meu Espírito que um grande e novo caminho se abre neste momento a todos vós, Espíritos encarnados da hora presente, que é este que encon­trareis sob os vossos olhos nas páginas deste livro, o qual, conforme se diz no título, conduzir-vos-á a uma forma de viver que nem se­quer podeis imaginar. Expresso-me desta maneira e o faço com propriedade, porque o plano de vida que está sendo preparado no Alto para vos receber, cada um há seu tempo, é inteiramente novo para todos, e não aquele que deixastes no Alto ao partirdes para a presente encarnação. Trata-se de um plano de vida destinado à vivência de Entidades possuidoras determinado grau evolutivo, no qual podem e devem prosseguir no seu aprimoramento espiritual e científico. Os habitantes deste novo plano, em sua quase tota­lidade, atingiram aquele grau de aprimoramento após uma perma­nência mais ou menos longa nesse estágio, e estão sendo transferidos a outro mais elevado a que já fizeram jus. Deseja então Nosso Divino Mestre e Senhor Jesus de Nazareth, instalar em tão bela morada os Espíritos atualmente encarnados na Terra, na medida em que forem encerrando suas encarnações. Foi verificado, entre­tanto, que apenas uma minoria de vós se encontra em condições de ser promovida àquele plano de vida espiritual, que é constituído pelos irmãos que já se habituaram à oração e à meditação diárias, e as praticam com verdadeira devoção. Esses contam ou podem contar com sua promoção. O desejo, porém, do Senhor Jesus, é poder conduzir àquele plano de vida um número muito maior de seus guiados terrenos, e não apenas a minoria deles. Daí uma das razões da nossa vinda ao vosso meio para grafar estas coisas em letra de forma para que possais lê-las e relê-las muitas vezes e vos decidirdes a seguir o caminho que elas vos ensinam. E por que não? — pergunto-vos eu. Quero expressar-vos a minha convicção de que todos vós que tivestes a idéia e também o interesse de adquirir­des este livro, seja por havê-lo visto numa visita feita à livraria, ou seja em face da recomendação de algum amigo vosso, o fato é que essa decisão já vos identifica como pessoas possuidoras daquele anseio de aprimoramento que leva os homens a ler e estudar quanto se afine com os seus íntimos desejos de progresso espiritual, dado que todos somos unicamente Espíritos com esse objetivo. Assim pois, a circunstância de terdes adquirido este volume já se traduz pelo amadurecimento do vosso desejo de ingressar na ordem de conhecimentos que preponderou na vossa vinda mais uma vez à Terra em busca de luz e progresso para o vosso belo Espírito. Con­cluo então, que tantos sejam os meus irmãos encarnados leitores destes conselhos, como tantos serão os Espíritos com promoção as­segurada ao plano onde a felicidade e o bem-estar constituem a sua constante. O meu desejo seria, então, e o do Senhor Jesus também o é, de que em todos os lares da Terra fossem lidos, pelo menos estes três grandes livros: este que tendes em mãos e os dois ditados antes pelo nosso querido Thomé, um dos mais dedicados servido­res do Senhor Jesus. Desta maneira eu acredito que estaria asse­gurada a promoção de toda a população da Terra àquele mundo de felicidade, capaz de abrigar umas quatro vezes o número de almas viventes atualmente na Terra. Para que tal coisa se torne em realidade, será suficiente que você meu querido irmão leitor, nos ajude nesta tarefa, comunicando o que deste livro consta aos seus familiares e amigos, os quais, fazendo o mesmo por sua vez, levarão esta boa nova a todos os lares terrenos.Eu adivinho a observação que se desenha em sua mente, que­rido irmão leitor, achando que muitos lares hão de existir cujos habitantes, seguidores desta ou daquela seita religiosa, se oporão a seguir este caminho. Eu esclarecerei a todos os leitores, que tal recusa não terá lugar por um motivo muito poderoso e invencível que é este: as palavras que deste livro constam, assim como aquelas ditadas pelo apóstolo Thomé, estão totalmente impregnadas da misericórdia do Senhor, e por isso serão aceitas por todos com boa vontade. As condições que em breve se positivarão na Terra em virtude dos trabalhos transformatórios, devem despertar em todos os Espíritos encarnados um desejo ardente, talvez mesmo aflitivo e urgente de algo que seja também um bálsamo não encontrado alhures, e estes livros estarão para todos os seres humanos como esse desejado bálsamo consolador. Melhor será então, um milhão de vezes melhor, estar cada ser humano na posse antecipada do de­sejado bálsamo em vez de o procurar já em estado de aflição.

Possam as minhas palavras penetrar e ficar morando em vossos corações de bons filhos de Deus, e aí se transformarem em luzes para os vossos belos Espíritos. Eu não vos disse provavelmente nada que já não tenha sido dito nas páginas anteriores por Entidades de grande luminosidade. A repetição das aulas, como sabeis, é que contribui para a melhor compreensão dos alunos, sobretudo quando a repetição se faz por palavras e imagens diferentes. Foi o que pro­curei fazer neste capítulo que o Senhor me confiou, e muito feliz me sentirei se tiver contribuído por minha vez para reforçar o vosso sincero desejo de ascenderdes em breve ao plano de grande lumino­sidade, onde de certo nos encontraremos para celebrar em defini­tivo a nossa amizade espiritual.

Contando  desde  agora  com esse desejado momento, vou re­gressar às minhas ocupações junto ao Divino Mestre e Senhor Jesus, onde podereis contar a partir de hoje com este dedicado irmão e amigo às ordens - J. M. DA SILVA PARANHOS JR -  Barão do Rio Branco

 

Not. biogr. — José Maria da Silva Paranhos Júnior — 1845-1912 — Barão do Rio Branco. Ilustre diplomata e estadista brasileiro. Filho do vis­conde do Rio Branco, José Maria da Silva Paranhos, eminente estadista do império. Diplomado pela Faculdade de Direito do Recife, onde concluiu o curso jurídico iniciado em São Paulo. Foi deputado geral pelo Estado de Mato Grosso (1871-1875); cônsul do Brasil em Liverpool, onde aprofundou estudos sobre a história e a geografia do Brasil; em 1884 foi nomeado co­missário do governo imperial em Petrogrado à Exposição Internacional rea­lizada na capital moscovita. Por falecimento do barão Aguiar de Andrade, Rio Branco foi nomeado chefe da missão especial encarregada de defender os direitos do Brasil na questão de limites com a República Argentina, sub­metida à arbitragem do presidente Cleveland, dos Estados Unidos. Rio Branco produziu uma notável “Memória Brasileira” durante oito meses de grande trabalho, fazendo-a acompanhar de valiosa documentação, cartas geográficas, demonstrações e argumentos irrespondíveis, que influíram de tal maneira no espírito do presidente Cleveland, que este deu ganho de causa ao Brasil em 5 de novembro de 1895, em virtude da qual ficaram definitivamente incor­porados ao Brasil 30.622 quilômetros quadrados de território litigioso. Esta vitória do Brasil foi considerada uma autêntica vitória do barão do Rio Branco.

Outra questão de limites surgiu logo após no Oyapock, na fronteira com a Guyana Francesa, a propósito do território contestado do Amapá. Submetida esta questão à arbitragem do presidente da Suiça, foi também deci­dida a favor do Brasil, graças aos estudos e farta documentação apresentados pelo barão do Rio Branco, comissário do Brasil, anexando ao território bra­sileiro os 260.000 quilômetros quadrados de território que haviam estado em litígio. Esta grande vitória de Rio Branco foi celebrada com enorme entu­siasmo em todo o país. O Congresso Nacional declarou-o benemérito e votou uma pensão anual para ele e seus filhos - Nomeado a seguir ministro do Brasil em Berlim, foi convidado em 1902 pelo presidente Rodrigues Alves a assumir a pasta das Relações Exteriores do Brasil, onde ficaria até à morte, em 1912.

A atuação do barão do Rio Branco à frente do Itamaraty foi altamente benéfica para o Brasil. Em novembro de 1903 surgiu grande agitação no Acre entre bolivianos e brasileiros - Rio Branco interveio com grande habi­lidade e tino diplomático, conseguindo da Bolívia mediante compensações territoriais e dois milhões de esterlinos, tornar território brasileiro os 200.000 quilômetros quadrados que formavam o território do Acre. Sua populari­dade ultrapassou as fronteiras do Brasil, tendo cooperado ainda, decisivamente, para a solução amigável de outros litígios entre países vizinhos, notadamente Peru e Uruguai e entre este país e o Brasil.

O barão do Rio Branco foi também um grande jornalista em toda a sua vida O  “Jornal do Commercio” do Rio de Janeiro possui em seu arquivo inúmeros artigos seus, ora em forma de “várias” redigidas no Itamaraty com repercussão na política sul-americana, ora em artigos assinados com pseudô­nimo, sempre para repor nos devidos termos assuntos relacionados com a política exterior do Brasil. Raro era o dia em que a figura imponente do Grande Chanceler não comparecia à redação daquele órgão da imprensa para uma agradável palestra e também para entregar a sua colaboração .

São do ex-diretor do “Jornal do Commercio”, Dr. Elmano Cardim, as seguintes palavras sobre a morte de Rio Branco: “Foi numa manhã inesque­cível, a 10 de fevereiro de 1912, quando a cidade ia começar o trabalho, que a notícia da desgraça se espalhou. Morrera o grande homem. Ou mais sim­plesmente: morrera o Barão. Desconhecidos, ao se cruzarem na rua, paravam e abraçavam-se. Muitos não venciam a emoção e ficavam com os olhos ma­rejados de lágrimas. A romaria triste levou até ele a população que se habituara a vê-lo passar de carro aberto, com seu grande chapéu Chile e sua seriedade sem artifício.”

Esta mensagem é parte do livro Vida Nova, da Grande Cruzada do Esclarecimento. Conheça mais sobre o livro Vida Nova. Agradecemos pela leitura e ficaremos muito felizes se o seu desejo for o de compartilhar a mensagem com seus amigos e familiares.

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