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por Nova Ordem de Jesus. 06/05/2016 - 9 min leitura
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Devendo se servir somente das palavras que encontra no cérebro do médium, deve concretizar-se em suas manifestações às verdades essenciais, para não expor-se à diversidade de interpretações, quando o que ele vem trazer é a manifestação da doutrina dentro do amor, que é a síntese da obra de Deus.
Já vos disse, irmãos meus, que as palavras valem somente pelas idéias que querem significar e que Jesus unicamente dispõe das palavras guardadas no cérebro humano que se lhe empresta para instrumento1 de sua nova manifestação entre os homens. Insisto nisto porque os homens muitas vezes de simples palavras fazem fundamento de discórdias.
O que se disse, a verdade é do que nos próprios espíritos se vê, porém resulta também lógico para o vosso entendimento, porquanto, como se há de individualizar o princípio inteligente sem algo que o individualize, separando-o dos demais?
Se esse algo o separa de tudo o que o rodeia, é porque o envolve e se o envolve é para ele como o corpo para vós.
Isto também, dito está, fora de toda a religião e doutrina, porquanto a religião unicamente do Pai vem e não falha, um só sendo o rebanho e um só pastor; porém isto é quanto ao que há de observar-se e quanto ao que para o Pai é devido em acatamento e adoração. Convém, não obstante, conhecer alguma cousa também do modo de existência dos espíritos no espaço para a mesma inteligência do que à religião se refere, evitando, porém, tudo o que como doutrina possa dividir os homens, quando a missão de Jesus, antes, agora e sempre, é reuni-los no amor, reuni-los na adoração de um só Deus e no cumprimento de suas santíssimas leis. Resulta assim, que todos haveis de ser uno com Jesus no reconhecimento de um só Deus, criador do Universo e Pai de todas as criaturas que o povoam; uno com Jesus no amor essencial e maior para Ele e uno com Jesus no amor entre todos os seres; no qual há de resumir-se o fim das cousas, porquanto a finalidade é o amor. A própria Criação outra cousa não é mais que o reflexo do infinito amor divino, isto é: a sua manifestação permanente. Os defeitos que vos parece descobrir na Natureza, defeitos são de vossa imperfeita observação; os erros que a cada passo descobris, somente o limite de vossas capacidades como tais vô-lo representa, e é a obscuridade própria de vosso atraso o que vos faz descobrir pontos obscuros na constituição do Universo, tanto moralmente como materialmente. Nada pode haver melhor que o que existe, saído das mãos de Deus; somente nas restrições, unicamente no finito, filho dos seres também finitos, é que o imperfeito existe. O desconhecimento de Deus é entre os homens chegados a certa altura, a causa principal de seu atraso, porquanto sendo Deus a primeira e a maior das verdades, somente sua negação representa fechar os olhos à luz para arrojar-se no meio das trevas. Crede, irmãos meus, que até suicídio para a alma, se isto possível fosse, significa a descrença voluntária como sempre é. Crede, irmãos meus, porque Jesus lê nos corações como em livro aberto assim vô-lo assegura, que a descrença é sempre o resultado de um esforço do espírito para ocultar a si mesmo uma verdade que se atravessa no caminho de seus apetites e de seus caprichos. Como se bastasse não ver a luz para que ela deixasse de existir! Não vos enganeis, filhos meus queridos, porquanto nada existe fora da verdade e do bem; fora da luz são as trevas, o caos, o nada.
Abri, pois, vossos corações às doces aspirações da alma. Abri a arca santa de vossos sentimentos às ternas influências dos espíritos do bem. Abri os olhos da inteligência, para que penetrem por eles caudais de luz de verdade. Abri as molas de vossa fé, para que recebam forças da que do alto desce para os homens de boa vontade. Abri o campo nobre de vossas naturais inclinações para o progresso, para que com mão pródiga o beneficie a bondade divina. Abri de par em par as portas de vossa alma, para que cheguem até ela todos os benefícios para elas criados e que só aguardam se lhes franqueie o caminho. Abri a Jesus, irmãos meus, abri vossos braços fraternos, para que neles se precipite, cheio todo o seu ser de nobres aspirações para vós, de grandes desejos para vós, disposto ainda a uma nova morte, se isto for necessário para vós; consagrado enfim por inteiro ao amor vosso, somente vosso amor e vossa confiança vos pede. Vinde pois, a mim, para que o Pai vos encaminhe; afastai todo o temor e desconfiança; ponde em Deus vossas aspirações e em seu enviado vossa confiança. Nada temais jamais do amor porque ele a essência é de Deus e para ele conduz; mas seja vosso amor tal como o amor há de ser, sincero e puro, sem dissimulação, sem reticências, sem cálculo, tal, enfim, como o que eu vos professo no mesmo momento em que duvidais de mim e me abandonais, porque não vos seduz a simplicidade de minhas manifestações e porque vos apraz ser, vós mesmos, o conduto obrigado da verdade, ou recebê-la entre o estrépito e o fausto das vaidades humanas, jamais dentre a humildade e o silêncio dos que se escudam detrás da solidão, para que brilhe em toda a sua pureza a palavra de quem vos fala em nome de Deus, com a mesma autoridade que dele vem, não já com as aparências de autoridade que vossas cousas têm pelo falso brilho das simulações e dos aparatosos processos de vossa literatura.
A linguagem de Jesus é a linguagem da alma porque de sua alma nasce e para as vossas almas é dirigida. Elas devem portanto abrir-se ante seus ternos chamados, se é que em verdade sentem e escutam sua voz, que com tanta instância e com tanto amor vos chama para o caminho da luz e da vida.
Levantai-vos pois, amigos meus, até às alturas do sentimento com que procuro iluminar vossos espíritos e honrai-me com vossa franqueza e confiança para que possais estabelecer estreita aliança com quem, desde séculos destinado vos foi para vosso guia e para vosso Messias.
Oxalá vos fosse dado descobrir o fulgor com que as almas vossas brilham no espaço da luz da alma quando nobres sentimentos a arrebatam! Não basta a obscuridade da matéria que a rodeia para ocultar sua radiante beleza, por mais encarcerada que ainda se encontre no mundo dos sentidos.
Escutai-me pois, uma vez mais vos suplico, escutai-me com espírito sereno e com a alma livre de prevenções! — Não blasfemeis contra Deus ao supô-lo de cumplicidade com algum espírito mistificador para induzir-vos ao erro! — Não cometais tampouco o grave desacerto de crer que os espíritos do Senhor possam enganar-vos com um nome usurpado, ainda que isto fosse com o propósito do bem! — Jamais a falsidade pode servir de pedestal para levantar sobre ela monumento de verdade e de bem!
Sede humildes de coração e abri vossos espíritos às inspirações que do alto vêm para os homens de boa vontade e de sentimentos sãos, e me reconhecereis porque eu não deixei de ser o que era e o que agora vos digo já antes também vos disse. Orai com perseverança e com fé e lede depois o que aqui está escrito em meu nome para que não vos suceda que me desprezeis, abrindo em troca as portas de vosso ser à perfídia do espírito do mal que sem descanso vos espreita. Elevai portanto vossos pensamentos ao Altíssimo, com adoração, com reconhecimento e devotamento, para receber a bênção que com toda a sua alma e em nome de Deus vos dá Jesus.
Esta mensagem é parte do livro Vida de Jesus Ditada por Ele Mesmo, da Grande Cruzada do Esclarecimento. Conheça mais sobre o livro Vida de Jesus Ditada por Ele Mesmo. Agradecemos pela leitura e ficaremos muito felizes se o seu desejo for o de compartilhar a mensagem com seus amigos e familiares.
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