DESENTENDIMENTO ENTRE DUAS CORRENTES RELI­GIOSAS NA EUROPA - 132ª Mensagem de Ensinamentos Espirituais

PDF por Nova Ordem de Jesus. 11/05/2016 - 14 min leitura
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Ditada pelo Apóstolo Thomé
Em 12-9-1971
Rio de Janeiro - Brasil

 

DESENTENDIMENTO ENTRE DUAS CORRENTES RELI­GIOSAS NA EUROPA - FATO INADMISSÍVEL PELAS FORÇAS SUPERIORES - APELO DO SENHOR AOS RESPECTI­VOS DIRIGENTES - PALAVRAS ESCLARECEDORAS DO SENHOR  SOBRE CONFISSÃO E COMUNHÃO: DUAS  PRÁ­TICAS  OBSOLETAS.

 

O SENHOR JESUS DESEJA dizer algumas palavras a respeito do desentendimento surgido entre adeptos de duas correntes religiosas que se dizem cristãs em certo país da Europa, que se guerreiam por motivos políticos com vistas à preponderância de uma sobre a outra. O Senhor Jesus la­menta profundamente esse fato, do qual tem resultado a per­da de preciosas vidas, cujas almas interromperam o seu aprendizado terreno, do qual tanto necessitavam para o seu progresso espiritual. Que fatos semelhantes tivessem ocorrido em séculos passados em que a obscuridade espiri­tual ainda predominava no mundo, explica-se; mas que os mesmos fatos se verifiquem neste fim de século, é o que as Forças  Superiores não podem admitir de maneira  nenhu­ma.  A Doutrina pregada pelo Senhor  Jesus em  Sua estada na Terra há dois mil anos é a Doutrina do Amor e da Frater­nidade, sob o fundamento de que todos os homens são ir­mãos perante a Divindade, porque filhos do mesmo Pai  Ce­lestial e como tais se devem amar. Não compreende pois o Senhor Jesus que irmãos que aceitaram tão bela Doutri­na se agridam pelas armas como está acontecendo na Eu­ropa, sob o fundamento de estar cada uma dessas duas cor­rentes mais certa do que a outra.

O Senhor Jesus deseja fazer sentir aos dirigentes daquelas duas correntes que eles não estão servindo de maneira  nenhuma à  Sua  Doutrina, que é de amor e frater­nidade, mas, ao contrário disto, se deixaram envolver pe­la ação das forças negativas do mundo inferior que só de­sejam a destruição e a morte dos seres humanos adeptos do Cristianismo. Deseja então o Senhor Jesus pedir aos di­rigentes das duas correntes em luta que meditem seria­mente sobre o que está acontecendo, e que em nada poderá beneficiar a Sua Doutrina de amor e fraternidade lançada há dois mil anos, e se entendam, se aproximem, e se har­monizem como irmãos que são, aos quais o Senhor ama igualmente de todo o coração. Roga o Senhor Jesus aos diri­gentes de cada uma das duas correntes religiosas em luta, que se armem do sentimento de paz que deve prevalecer no coração de todas as almas verdadeiramente cristãs e se dêem as mãos como verdadeiros irmãos que  realmente são, repudiando as forças negativas que conseguiram atirá-los a essa  luta em que nenhuma dessas duas correntes  logrará vencer pela força. Ao contrário disso, a vitória espiritual  há de caber aquela que melhor  puder  interpretar esta pala­vra do Senhor e convidar a outra a se entenderem sob a égide do puro e são Cristianismo, pregado e exemplificado pelo Senhor, como a Doutrina consoladora de todas as al­mas encarnadas. É preciso que ainda uma vez o princípio do bem e do amor ao próximo prevaleça sobre a influência das forças negativas do mundo inferior, seriamente empe­nhadas na destruição da harmonia e felicidade até há pouco existentes entre os adeptos das correntes em choque. En­tendam-se, pois, fraternalmente os dois lados e dêem-se as mãos em nome do Senhor  Jesus que tão belo gesto lhes pede, e que do Alto lançará as Suas bênçãos e a ajuda es­piritual sobre os dirigentes e adeptos das duas correntes atualmente em choque. Deseja o Senhor  Jesus lembrar ain­da aos dirigentes das duas correntes religiosas aquela Sua afirmativa milenar de que só o amor constrói para a eter­nidade.  O Senhor aguarda, no Alto, que este Seu apelo pos­sa merecer a consideração de quem de direito, em favor da paz e do amor que devem reinar em todos os corações.

Em seguida o Senhor Jesus abordará um tema dos mais interessantes e oportunos para todas as almas que se encontram encarnadas no solo terreno. Deseja o Senhor referir-se a um velho costume existente na Terra em quase todas as regiões, a  respeito da prática dos preceitos reli­giosos pelos respectivos adeptos. Esclarece a propósito o Senhor que os preceitos religiosos estabelecidos pelos di­rigentes das diversas religiões existentes na Terra o fo­ram com a finalidade de manter seus adeptos estreitamen­te ligados ao culto de seus princípios religiosos como pon­tos fundamentais a serem cumpridos. Com a evolução, en­tretanto da mentalidade humana nos dias que correm, cer­tos preceitos religiosos cairiam em desuso por absoluta­mente desnecessários ao culto das populações.

O Senhor Jesus deseja  focalizar aqui apenas dois da­queles preceitos religiosos que são a confissão e a comunhão praticadas há quase dois milênios com maior ou menor espí­rito religioso por grande parte das almas encarnadas no solo terreno. O preceito da confissão foi instituído pela Igreja Católica certamente com objetivos  louváveis de aconselhar individualmente os confessandos acerca da me­lhor maneira de encaminharem as suas vidas em harmonia com as leis divinas. Em parte esse preceito produziu cer­tamente bons frutos pelo conselho educativo transmitido dessa maneira às populações que ao mesmo se submetiam durante os vinte séculos decorridos. Não faltaram, entre­tanto, resultados negativos desse preceito mal conduzido por alguns dos seus executores, com a perda ou sacrifício de grande número de criaturas vítimas que foram da aplicação de tal preceito. Os tempos evoluíram de tal maneira, porém, com a vinda ao solo terreno de numerosas almas assaz evoluídas, que o preceito da confissão não mais se justifica e deve ser abandonado.

A confissão a  ser proferida pelas almas encarnadas, sempre que a julgarem necessária ou oportuna, deve ser  feita diretamente à Divindade em seus momentos de oração no silêncio do seu dormitório, quando então abrirão seu co­ração confessando à Divindade quanto possa estar-lhes pe­sando na consciência, para que a  Divindade as ouça, julgue e absolva quando for o caso. Isto porque, como é  óbvio, ninguém deverá esperar da Divindade a sua absolvição de faltas graves cometidas contra a vida ou a dignidade do se­melhante. Contudo, a confissão dessas  faltas perante a  Di­vindade, terá o mérito de amenizar-lhes as conseqüências na presente existência, até que as Forças Superiores jul­guem o caso em definitivo oportunamente no mundo espiri­tual. Esta é a única confissão recomendada a todas as almas encarnadas, como alívio da sua consciência. O esta­do de meditação em seguida à confissão poderá indicar-lhes qual é o  tipo de penitência  determinada pela  Divindade em desagravo dos fatos confessados. Um ponto deseja o Se­nhor Jesus deixar bem claro a respeito das faltas  pratica­das pelas almas encarnadas, que é o seguinte:- Nenhuma criatura terrena por  mais  evoluída  possui poderes divinos para perdoar  faltas cometidas pelas almas encarnadas, anulando-lhes os efeitos pelo fato de terem sido confessadas. Determinam as leis espirituais que cada qual terá de res­gatar ele próprio em encarnações futuras as faltas mais ou menos graves que houver cometido contra os seus seme­lhantes. É em tudo a aplicação da lei de Causa e Efeito, já mencionada em Mensagem anterior. Em face desta lei es­piritual, cada alma voltará à Terra em encarnações  futu­ras com a determinação de sofrer na própria carne quanto tenha feito sofrer a outrem em sua existência anterior.  A confissão dirigida à Divindade pelas almas infratoras, terá contudo o mérito de atrair a benevolência da Divindade e de preservá-la quanto possível na presente encarnação, dos efeitos mais ou menos dolorosos da ação confessada.

Vejamos em seguida o outro preceito religioso insti­tuído também pelas religiões terrenas - o da comunhão, também designado sagrada comunhão. Esta prática religio­sa ainda praticada por muitos milhões de almas com ver­dadeira devoção, tem apenas o valor que cada uma lhe atribuir em face do ato em si, sendo porém, destituída de valor espiritual para as criaturas que a praticam. Racio­cinando espiritualmente e com algum discernimento, não pode ser aceitável que as pessoas que comparecem à mesa da comunhão pretendam receber por via oral  o corpo e o sangue do Senhor Jesus, elementos desaparecidos do solo terreno há precisamente dois mil anos. E mais ainda que esses elementos ministrados às criaturas humanas em tais condições tenham o mérito atribuído pela religião. Ingerir, mesmo intencionalmente o corpo e o sangue de Jesus para se purificarem de faltas porventura cometidas pelos seres humanos, é aceitar verdadeiramente o absurdo em  matéria de religião.  É este igualmente um preceito de efeitos pu­ramente materiais, valendo apenas pela intenção com que as criaturas a ele se submetem, uma vez que na ordem espi­ritual este ato não encontra correspondência.

O Senhor Jesus recomenda a todas as almas encarna­das a maneira de realizarem a sua verdadeira comunhão, que é a comunhão espiritual com a  Divindade, a qual deve ser realizada no silêncio do seu dormitório momentos an­tes de se deitarem, após realizarem a sua oração seguida do ato de meditação. Este é o momento ideal para uma al­ma de puros sentimentos religiosos se dirigir sinceramen­te à  Divindade, entrando verdadeiramente em comunhão es­piritual com ela e atraindo para o seu coração as messes de luzes e bênçãos que desse ato resultarão para a sua personalidade espiritual. É este um ato que o Senhor Jesus recomenda com empenho a todas as almas viventes na Ter­ra como a comunhão que verdadeiramente lhes acarretará a graça e o estado de purificação espiritual de que tanto ca­recem as almas viventes na Terra. Se ao fim desse ato praticado com toda sinceridade, as almas desejarem um elemento espiritualizado para a satisfação dos anseios do seu organismo, façam então o seguinte: antes de inicia­rem o ato em referência, coloquem um copo com água até ao meio ou mais se quiserem, sobre sua mesa de cabecei­ra ou perto do local em que irão orar, cujo líquido será impregnado durante o ato de meditação de fluídos espiritu­ais espargidos por seus Protetores espirituais. Concluído então o ato de sua confissão e meditação, sorvam a água do copo aos goles, a qual irá impregnar de fluídos benéficos o seu organismo, levando-lhe vibrações de saúde e bem es­tar. Isto, aliás, pode ser feito diariamente por todas as pessoas que oram e meditam com real vantagem para todas.

Como vêem os leitores, há necessidade de dar cunho espiritual a todos os atos religiosos praticados até agora, desprendendo-se as almas daqueles que nada ou bem pouco representam para o seu progresso espiritual. Confessar-se e comungar periodicamente com verdadeira devoção, são atos a  serem praticados somente perante a Divindade e não por mero preceito estabelecido pelos homens. O início do terceiro milênio da era cristã está destinado a modificar numerosas práticas existentes no mundo terreno elevando-as à categoria de práticas espirituais com real valor para as almas viventes na Terra.

 

A palavra do Senhor é Luz suficiente para que não se percam nas dobras dos acontecimentos

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