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por Nova Ordem de Jesus. 15/01/2016 - 13 min leitura
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Completa renovação em toda a vida terrena - A aquisição do progresso moral - A voz amiga que vos fala à consciência - Não cabe a alegação de ignorância - O reverso da medalha - A Doutrina dos Espíritos
O mundo terreno apresta-se para receber uma série de melhoramentos em sua estrutura, com o objetivo de transformar fundamentalmente para melhor, as condições da vida humana, ainda tão difíceis de suportar pelos Espíritos que necessitam de viver o seu período escolar nesta pequena esfera terrestre. Muito já foi dito pelas Entidades designadas pelo Senhor Jesus para falar aos seres humanos, tudo no sentido de os despertar do sono em que permanecem, em relação ao cumprimento de quanto lhes incumbe neste período escolar que estão vivendo na Terra. Todas as Entidades possuidoras de certo grau de iluminação espiritual se empenham dia e noite em ajudar a despertar na mente de cada um dos seres humanos a ideia mater de sua presente encarnação, que é aquela que no Alto conceberam e prometeram cumprir tão logo houvessem atingido a fase do raciocínio. Atingida, porém, esta fase, a grande maioria já impregnada das ideias preponderantes no ambiente material da Terra, olvidou aquela ideia fundamental concebida no Alto, e ei-la a palmilhar os mesmos caminhos de passadas encarnações, em que tão pouco conseguiu adiantar o seu progresso moral.
Sucede, entretanto, que uma completa renovação se terá de verificar em todos os setores da vida terrena, com o afastamento desta esfera de todas as criaturas que, ou não estejam em situação moral de acompanhar a onda de vida a ser implantada na Terra dentro de poucos anos, ou se recusem a acompanhá-la seja por que motivo for. Já tem sido dito e repetido por toda a parte, que sendo o Universo inteiro habitado por Espíritos adaptados às condições peculiares a cada um dos seus milhares ou mesmo milhões de mundos habitados, a vida de todos os seres espirituais obedece em todos os planos a uma e única característica evolutiva. As leis reguladoras da vida universal são igualmente as mesmas em todos os planos ou mundos habitados. As encarnações e reencarnações se processam desde a esfera mais enegrecida, até às mais claras e brilhantes do mundo sideral. E todas elas objetivam sempre a evolução moral de todos os seres, através dos trabalhos a que se destinam quantos conseguem o necessário deferimento ao pedido de novo mergulho no ambiente peculiar a cada uma das esferas ou mundos de vida material.
Dos trabalhos a que vão entregar-se as almas que reencarnam, é que deve resultar ou não a aquisição de novo grau de progresso moral em sua escala evolutiva. Se durante a vigência de sua reencarnação, a alma ou Espírito procurou enveredar pelos caminhos que conduzem à sua evolução, isto é, se procurou pautar os atos de sua vida pela medida traçada no Alto pelos seus mentores espirituais, e soube dividir o tempo entre o trabalho honrado e nobre e a oração, certo essa alma irá encontrar no seu regresso ao plano a que pertence, a luminosidade proveniente do seu comportamento na Terra, alcançando com isso um novo estágio espiritual.
Não cabe a alegação de ignorância dessa particularidade da vida humano-espiritual, sob o fundamento de não haver tido os esclarecimentos necessários a respeito. Eu direi a quantos formularem semelhante alegação, que uma das grandes preocupações dos mentores espirituais dos seres humanos, é procurar instruí-los, aconselhá-los, alertá-los continuamente durante as vinte e quatro horas do dia, mas especialmente durante o sono do corpo. Ninguém jamais haverá praticado na Terra um ato injusto, violento ou incorreto, sem que antes tenha ouvido aquela voz amiga da sua consciência, a dizer-lhe qual a característica do ato que pretende praticar. Felizes daqueles que souberem agasalhar a voz amiga e obedecer-lhe com humildade, retrocedendo ou modificando o sentido daquilo que pretendem praticar. Dessa maneira terão evitado a prática de um ato injusto, violento ou incorreto, e adquirido uma verdadeira preciosidade para si mesmos, isto é, uma luz a mais para o seu Espírito.
Muitas pessoas existem na Terra, infelizmente para elas, que recebem bem nitidamente a sua voz amiga a adverti-las nas circunstâncias apontadas; como, porém, ainda prevaleçam no seu íntimo certos sentimentos condenáveis, como o orgulho, a ambição e a vaidade, a dizer-lhes que a sua personalidade é que deve prevalecer sobre o bem-estar e a felicidade do semelhante, ei-las a incorrer nas mesmas faltas de outros tempos, quando fizeram absoluta questão de impor a sua vontade e conveniência, com menosprezo da justiça, da bondade e do amor ao próximo.
Leitores meus: o que aqui vos deixo não constitui novidade para nenhum de vós, tenho eu certeza disso. Estes princípios circulam pelo vosso mundo em todos os compêndios de moral, e são ministrados em vossas escolas desde os vossos primeiros anos. Apenas o que os compêndios não dizem, é que existindo o reverso em todas as medalhas, a desobediência a estes princípios, pelas pessoas menos integradas no conhecimento da doutrina dos Espíritos, assim denominado o espiritualismo, importa em terem essas pessoas de passar por situações idênticas àquelas em que foram parte, impondo sua prepotência a outras criaturas. O conhecimento mais detalhado e atento do espiritualismo, é capaz de recolocar no verdadeiro caminho a quantos seres humanos possam encontrar-se à mercê de conseqüências de atos impensados, a que foram levadas nesta ou em vidas anteriores, e transformá-las de criaturas sofredoras, em seres tranqüilos e felizes. A doutrina dos Espíritos é aquela que manda amar o próximo como a si mesmo, não lhe fazendo senão aquilo que desejaria que lhe fizessem, doutrina que não é nova, porque conta já tantos milênios quantos são os desta esfera como mundo habitável pelos seres humanos. O último Profeta a reavivar estes princípios perante a humanidade terrena foi Jesus de Nazareth, cuja recompensa todos a conheceis através das páginas da História religiosa. Sabeis por conseguinte, que os princípios pregados por Jesus contrariavam fundamentalmente os interesses dos potentados da época, arquitetando-se daí a sua condenação ao Calvário, nas condições também vossas conhecidas. Pois bem; terão os potentados e os mandantes da crucificação do Senhor, logrado com isso a realização da própria grandeza e felicidade? Terão, porventura, esses nossos antepassados, logrado implantar no solo terreno a organização político-religiosa dos seus sonhos? Uma sociedade em que houvesse apenas estas duas categorias: os poderosos e os miseráveis? Uma sociedade em que preponderassem de uma parte os felizes, os ricos, os gozadores, e da outra os servidores, os humildes, os sem eira nem beira, os necessitados, enfim? Terão, porventura, os governantes ocasionais ao tempo do sacrifício do Senhor, conseguido edificar um mundo ao seu bel-prazer, um mundo sem Deus, sem amor, à base da prepotência e da humilhação dos fracos?
Sabeis todos igualmente que isso não lhes foi possível, conforme o atestam as páginas da História terrena. O que, entretanto, não sabeis, caros leitores, o que ainda não conheceis provavelmente, é o reverso da medalha assim fundida por aqueles nossos irmãos desse passado de dois milênios. Vireis, porém, a conhecê-lo, se assim o desejardes, quando vos transportardes novamente ao vosso plano espiritual, onde podereis consultar tranqüila e demoradamente o LIVRO DOS SÉCULOS que se encontra à disposição de quantos desejem consultá-lo. Em suas páginas ireis encontrar registros que poderão estarrecer a muitos de vós, leitores meus, pelas revelações que lá haveis de encontrar. Digo que podereis estarrecer-vos, e digo bem, porque longe estais de supor terdes sido vós mesmos, alguns daqueles religiosos e potentados que impuseram ao Senhor o duro sacrifício do Calvário. Sim, amigos meus; numerosos dos seres humanos presentes na Terra, prestes a deixá-la talvez para sempre, irão encontrar seus nomes do passado entre os mais cruéis dirigentes do mundo, à época da estada do Senhor Jesus na Terra, já aqui tendo vivido diversas existências em situações as mais penosas e difíceis, como conseqüência de seus atos praticados em outras eras. É sempre a mesma Lei de Causa e Efeito a regular a vida dos seres no Universo. É em virtude dessa lei que vedes ainda hoje irmãos vossos arrostarem uma existência verdadeiramente heróica, por lhes faltarem, a uns um membro insubstituível, a outros condições de locomoção orgânica, a outros a visão material, e um sem-número de deformações em seu veículo físico, embora seu Espírito se encontre tão perfeito quanto o vosso. Tudo isto, nós poderemos apropriadamente denominar de reverso da medalha que construíram no passado, e que se torna necessário polir para apagar as manchas e deformações nela impressas em conseqüência de infrações à lei espiritual.
Bem sabemos todos nós que vivemos o espiritualismo que a circunstância de se haverem fundado na Terra milhares de seitas religiosas à revelia da verdadeira lei espiritual, que é a Lei do Amor, é que tem protelado até aos dias de hoje o desconhecimento por parte dos seres humanos, dos princípios amorosos que devem servir de base ao progresso moral da humanidade terrena. A lei espiritual, ensinada pela Doutrina dos Espíritos, nos diz que tanto o homem como a mulher possuem a faculdade inata de se comunicarem diretamente com Deus e Jesus, bastando-lhes querer sinceramente fazê-lo. Foram-se os tempos em que o homem como a mulher, pelo estado primitivo em que na Terra se encontravam, eram levados a confiar a especialistas religiosos as suas fraquezas e misérias, em busca de absolvição. Sua ilusão tinha de ser completa, ante a impossibilidade de obterem de terceiros aquilo que só o Senhor pode conceder. Daí o regresso à Terra, periodicamente, de quantos houvessem falido moralmente no passado, reencarnando em situação de terem de ressarcir prejuízos proporcionados a outrem. O que, apenas, os milhares de seitas religiosas terrenas terão feito de bom, de útil a quantos as seguiram até hoje, é o ensinamento da maneira de cada ser humano poder entrar em comunicação com Deus e Jesus, que é a prática da oração sincera, partida do coração. Esse é o único bem que as religiões têm prestado aos respectivos adeptos em todos os milênios decorridos.
Desse extraordinário bem, desse ensinamento de como pôr-se em contato com a Divindade, e a Ela se dirigir para pedir quanto necessite para cumprir sua missão terrena, é que justo se torna erguer louvores às numerosas seitas religiosas da Terra. E muito têm sido louvadas por esse motivo no mundo espiritual. O conhecimento, entretanto, da Doutrina dos Espíritos, vem suprir, com real vantagem para os seres humanos, os velhos ensinamentos atribuídos às religiões sectárias da Terra.
Esta mensagem é parte do livro Elucidário, da Grande Cruzada do Esclarecimento. Conheça mais sobre o livro Elucidário. Agradecemos pela leitura e ficaremos muito felizes se o seu desejo for o de compartilhar a mensagem com seus amigos e familiares.
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