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por Nova Ordem de Jesus. 27/04/2016 - 14 min leitura
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A vinda das almas à Terra deve ser considerada uma graça. — Certas disto, muitas coisas deixaríeis de fazer. — A prática do espiritualismo e as saudades dos entes queridos. — Justificadas reservas da Igreja de Roma.
As almas que permanecem no mundo espiritual, aguardando novas oportunidades de voltar à Terra em prosseguimento do seu aprendizado, acompanham com ansiedade aos trabalhos preparatórios das modificações projetadas para o solo terreno, desejosas de que delas resultem o mais breve possível as novas oportunidades de aqui reencarnarem. Sendo muito pequeno o mundo terreno em relação ao número de almas que nele necessitam de evoluir, só mesmo após as modificações em curso, será possível atender ao desejo de alguns milhões de seres espirituais que aguardam nos planos do Além a sua vez de retornarem à Terra.
Vós todos que aqui vos encontrais não podeis avaliar por enquanto todo o bem de que sois alvo, pela circunstância de haverdes logrado permissão das Forças Superiores para a vossa presente encarnação. Se isso pudésseis avaliar, cientes, também, de que a vinda das almas à Terra deve ser considerada uma graça, decerto deixaríeis de fazer muitas coisas e outras faríeis, no vosso maior interesse. Quais seriam, porventura, as coisas que deixaríeis de fazer? Eu apontarei algumas com o propósito de vos esclarecer. Não faríeis, então, nada do que, a vosso próprio juízo, pudesse desagradar ao Senhor, se presente o tivésseis nesses momentos. Não faríeis, portanto, senão aquilo que pudesse contribuir para o vosso adiantamento espiritual, granjeando novas luzes para o vosso Espírito. Não usaríeis jamais da violência nem da injustiça para com os vossos companheiros de jornada, porque sendo vossos irmãos espirituais, aqui se encontram como vós mesmos, em busca de novas luzes para o seu diadema. Instituiríeis, então como lema da vossa vida terrena aquele sábio princípio propagado pelo Divino Mestre em sua estada na Terra há vinte séculos: não fazer aos outros senão o que desejardes que vos façam. Instituindo este sábio princípio como norma de vida, certos estejais de que uma nova e poderosa luz se juntará àquelas conquistadas no passado através de lutas sem conta, podendo suceder em muitos casos concluirdes nesta viagem o vosso curso de aprendizado neste pequeno mundo físico. Este é realmente o desejo intenso do Senhor Jesus, e das Forças Superiores, no seu esforço atual de esclarecimento das almas encarnadas, contando poder promover uma grande maioria delas à vivência em outros planos de luz e bem-aventurança.
Assim, pois, eu quero juntar o meu esforço de agora ao de vários emissários do Senhor junto a todos vós, filhos e filhas do meu coração, dizendo-vos que só mais tarde podereis avaliar devidamente todo o valor que estes esforços representam para vós. A circunstância de estarem sendo preparadas modificações na superfície deste vosso mundo só deve ser encarada como meio de melhorar, ampliando as condições de habitabilidade do solo terreno, possibilitando a vinda de mais alguns milhões de almas necessitadas de evolução como vós mesmos. É uma escola que se amplia e modifica para permitir o ingresso de maior número de alunos em idade escolar. Quanto ao que dai possa resultar, com a partida provável de muitas almas deve o fato ser considerado como conclusão de curso para esses alunos que partirem, e nada mais. Sabido como é que a vida neste mundo sempre foi e será eternamente de caráter transitório, e também que as almas viventes na atualidade já aqui estiveram numerosas vezes, não há como alguém se impressionar com o fato, julgando-o possivelmente uma infelicidade. Não, minhas filhas e filhos muito queridos. A única coisa que realmente deve preocupar os vossos pensamentos da hora presente é a vossa preparação moral para enfrentar e vencer os acontecimentos do porvir. Porque a circunstância de alguns de vós poderem ser conduzidos de regresso ao plano de vida espiritual donde viestes à Terra, isso representará em verdade uma felicidade maior, porque também uma promoção merecida a mais altos planos espirituais.
Todos sabemos de experiência própria o quanto a vida terrena prende as criaturas, ao ponto de as mesmas considerarem com verdadeira apreensão a possibilidade de sua partida deste plano. Isso acontece, entretanto, exclusivamente em consequência do esquecimento total operado na memória física dos seres humanos, das condições de vida nos planos do Além que deixaram ao reencarnar. Família, amigos, propriedades e fortuna, tudo isso constitui mera ilusão da vida terrena a envolver as criaturas. A Família, por exemplo, continuará a existir pelos milênios em fora, somados os elementos de cada uma das nossas vidas, os quais encontraremos sempre reunidos, e a tal ponto esse número se amplia, que chegaremos a considerar membros da nossa família todas as almas do Universo. Aquelas que a Divina Providência reúne periodicamente no mesmo lar terreno são almas que necessitam de aproximação, ou reconciliação em vários casos, constituindo-se membros da mesma família. Ao regressarem, porém, ao Alto, todos esses elementos verificarão quão grande é o numero dos seus parentes e afins, em muitos e muitos casos excedendo a centenas de milhares de almas. Com o correr dos milênios e de acordo com o grau evolutivo de cada uma, todas as almas hão de considerar-se verdadeiramente irmãs e nesta condição se hão de amar e estimar. O fato de duas almas construírem um lar na Terra e nele receberem como filhos outras almas, não quer dizer que as duas almas pai-mãe assim o sejam eternamente. Almas nascidas numa encarnação como filhos podem ter sido algumas vezes, ou sê-lo-ão no futuro, os pais dos seus pais de hoje, num encadeamento de amor e ternura que não terá mais fim.
Desta maneira, se almas partirem da Terra deixando outras almas no lar, como membros queridos de sua família, podem estar seguros de que a Divina Providência tudo assim determinou e se incumbirá de prover e conduzir as almas remanescentes, segundo as próprias conveniências. A lei do amor universal não desampara a nenhum dos filhos onde quer que ele se encontre, e sempre os conduz pelo caminho que melhor corresponda às necessidades evolutivas de cada um. A morte, é preciso dizer e repetir sempre, nada mais é do que o meio pelo qual uma alma se retira do solo terreno para regressar ao seu plano de vida espiritual, e jamais o seu fim. Não existe, por conseguinte, separação definitiva entre as almas que partem e aquelas que ficam na Terra, porque estas, à sua vez, hão de regressar também ao seu plano de vida espiritual, onde encontrarão a esperá-las, as almas afins que partiram antes.
À proporção em que os ensinamentos espiritualistas forem sendo ampliados a todos os lares terrenos, e a prática do intercâmbio se desenvolver entre os membros do lar, diminuirão muito as saudades dos entes queridos que partiram da Terra, porque eles próprios se empenharão em confortar os parentes e amigos, dizendo-lhes que continuam a viver mais felizes no plano onde se encontram, de que o eram na vida terrena. Hoje em dia esta prática já está bastante desenvolvida, sobretudo neste grande País, onde muitos lares se transformaram em postos de intercâmbio espiritual. O lar, por exemplo, no qual estou ditando este livro é um deles, aqui comparecendo frequentemente todos os entes que ao mesmo se encontram ligados por laços de parentesco ou de afeto, para dar a sua mensagem de amor, numa afirmação constante da continuidade da vida depois da morte. Eu recomendo a todos os meus filhos e filhas encarnados o estudo da doutrina espiritualista, como um novo elemento de progresso para seus Espíritos. Esta doutrina pode ser considerada o passo mais avançado no conhecimento do mundo espiritual pelos encarnados, esclarecedora como é dos fenômenos até agora inexplicados pelas religiões.
Eu absolvo de todo o meu coração a Igreja de Roma pelas reservas que sempre impôs à divulgação dos princípios espiritualistas no Mundo Ocidental, pelo justo receio de um possível desregramento na sua prática, pelas populações menos preparadas e por isso muito fáceis de se fanatizarem. Será bastante lançarmos as nossas vistas para um passado não muito remoto, para darmos o nosso apoio total ao procedimento cuidadoso da Igreja católica a este respeito. No século em que nos encontramos, porém, aquelas reservas não são mais necessárias, dado o grau de conhecimentos já revelado pela quase totalidade dos povos do Ocidente. Não há, por conseguinte, nenhum inconveniente em se recomendar a estes povos o estudo dos ensinamentos espiritualistas difundidos por aquele grande servidor de Jesus que tanto conseguiu realizar sob o pseudônimo de Allan Kardec no século passado. Espírito dos mais valorosos e grande amigo e dedicado servidor do Senhor Jesus, veio precisamente à Terra para afirmar solidamente as bases da doutrina espiritualista, tendo como fundamento principal a lei das reencarnações. Resta apenas que as demais religiões se disponham a apoiar aquele belo princípio, em virtude do qual vêm à Terra seguidamente as mesmas almas em busca de novos conhecimentos e experiências, neste grande laboratório que é o mundo terreno.
O princípio espiritualista teria de defrontar-se em sua expansão no mundo terreno com as barreiras de um obscurantismo atroz provindo de muitos séculos ou milênios, num mundo relativamente novo como é este mundo terreno. Sucede, porém, que os tempos têm contribuído para que maiores luzes se façam sobre este belo princípio, cujo estudo e observação sinceros proporcionam às almas encarnadas uma grande consolação, ao se convencerem de que aqui se encontram transitoriamente vivendo mais uma existência, ao termo da qual regressarão ao seu plano de vida no Alto, na continuidade de uma vivência infinita como a própria Divindade. Divulguemos, por conseguinte, tão consoladora doutrina espiritualista, através de cuja prática chegamos a momentos de felicidade como eu própria estou vivendo no momento em que desço do meu plano de vida no Alto para ditar este livro que eu desejo considerar um verdadeiro presente do Senhor Jesus às almas encarnadas na Terra. Exatamente, filhas e filhos do meu coração. Se a lei espiritualista não existisse, se a nossa vida se encerrasse no túmulo juntamente com os nossos despojos, eu, que tive a ventura de reencarnar várias vezes no mundo terreno, não poderia vir agora a dar-vos o meu conselho nesse sentido. A vida espiritual é a continuação da vida terrena, sendo esta um momento apenas na vida infinita das almas. Na vida espiritual as almas procuram assimilar o que aprenderam e praticaram na Terra, enquanto se preparam para um novo mergulho na carne. Este mergulho que tantas almas desejam e imploram às Forças Superiores tornou-se particularmente difícil em face da exiguidade crescente das áreas habitáveis no mundo terreno. Daí a necessidade das modificações em curso, com o fim já bastante divulgado de ampliar algumas e construir novas áreas destinadas aos milhões de almas que necessitam de voltar à Terra em existências de aprendizado. Isto é assunto decidido desde muito no Alto, e deveria ser iniciado há cerca de dois milênios com a vinda do Senhor à Terra em corpo humano. A reação oposta, naqueles tempos, à doutrina do amor e da fraternidade pregada por Jesus, é que determinou o adiamento dos trabalhos agora em curso, os quais deverão ficar concluídos ainda no século findante. Preparai-vos, pois, para assisti-los, é o que eu venho recomendar-vos, filhas e filhos encarnados que eu muito amo.
Deixo-vos aqui a bênção que o Senhor vos envia por meu intermédio, e a minha própria que eu vos ofereço de todo o coração.
Esta mensagem é parte do livro Corolarium, da Grande Cruzada do Esclarecimento. Conheça mais sobre o livro Corolarium. Agradecemos pela leitura e ficaremos muito felizes se o seu desejo for o de compartilhar a mensagem com seus amigos e familiares.
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"A palavra que o Senhor Jesus está difundindo na Terra através destas mensagens, deve ser ouvida e meditada por quantos tiverem a ventura de conhecê-la em sua presente vida terrena." - Apóstolo Thomé