A TAREFA DO SENHOR É GIGANTESCA - 67ª Mensagem de Ensinamentos Espirituais

PDF por Nova Ordem de Jesus. 29/04/2016 - 11 min leitura
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Ditada pelo Apóstolo Thomé
Em 30-1-1971
Rio de Janeiro - Brasil

 

A TAREFA DO SENHOR É GIGANTESCA - REUNIÃO COM OS CHEFES DAS PRINCIPAIS NAÇÕES - NENHUM GOVERNANTE LANÇARÁ IMPUNEMENTE OS SEUS GOVERNADOS NA GUERRA - NECESSIDADE DA MEDITAÇÃO PARA SOLUCIONAR OS PRO­BLEMAS DO ESTADO

 

O SENHOR JESUS tem observado de perto os acontecimen­tos que se estão verificando na Terra, empenhado em ajudar o progresso de todas as almas encarnadas. A tarefa do Senhor Je­sus e gigantesca, pela necessidade de estar presente em todos os  lugares em que a tranqüilidade e a paz possam vir a correr perigo, esperando poder conter os impulsos guerreiros de alguns chefes de governo.

O Senhor Jesus tem prosseguido em Suas reuniões com os chefes de governo das principais nações, durante o sono do cor­po, no propósito de os esclarecer acerca da manutenção da paz na Terra, com a solução negociada de alguns problemas existen­tes. Nestas reuniões o Senhor procura esclarecer a todos os presentes, que nenhum deles desceu ao solo terreno como propósito de fazer a guerra a outras nações, mas sim, com a finalidade de encontrar soluções pacíficas, amigáveis, para os interesses dos povos que governam. O Senhor Jesus esta satisfeito com os re­sultados obtidos, tendo conseguido evitar a deflagração de pelo menos dois sérios conflitos. O Senhor tem feito ver aos chefes de governo presentes as Suas reuniões semanais que não existem problemas de governo que não possam ser resolvidos por meio de negociações amigáveis entre as partes  interessadas.  Tem fei­to ver ainda, o Senhor Jesus, que as almas que reencarnaram na Terra, em  todas as  nações, trazem um  programa de trabalho que necessitam de cumprir, para alcançarem as onças de luz de que  necessitam, tanto quanto os  homens que ascenderam aos postos de governo. E  para que as almas encarnadas, os homens e as mulheres, possam alcançar os seus objetivos, é claro que necessitam de muita paz porque, ainda assim, não conseguem muitos homens e mulheres dar integral cumprimento ao seu pro­grama.

Claro fica por conseguinte que, se os milhares de jovens empenhados no seu  progresso moral  vierem  a  ser  convocados pa­ra a guerra e nela se empenharem, isto os impedirá de alcançar os seus objetivos na vida, com grave prejuízo para a sua evolu­ção espiritual. O Senhor Jesus tem insistido neste ponto com os chefes de governo presentes  às  Suas  reuniões  semanais, respon­sabilizando-os  inclusive pelos  prejuízos  advindos aos jovens mo­bilizados, os quais recairão inteiramente sobre os chefes de go­vernos. Este esforço de esclarecimento do  Senhor  Jesus tem produzido resultado, e o Senhor espera poder terminar de vez com os conflitos armados neste pequeno mundo terreno.

Há um ponto que  o  Senhor deseja repisar para que melhor esclarecido fique e  não  possa dar  margem a dúvidas  futuras.  É o que se refere ás conseqüências  resultantes dos conflitos arma­dos verificados no solo terreno. Já  foi  dito em  Mensagem ante­rior que a missão confiada no Alto a determinados  Espíritos que  partem  para a Terra, para se elevarem até ao governo de certas  nações, é uma missão cem por cento de paz, cujos objetivos con­sistem em  promover o progresso material  do seu país e a me­lhoria das condições de vida de sua população. Em hipótese ne­nhuma  lhes é conferido o direito de lançarem os seus governados em guerra contra os filhos de outros países. Isto decorre, em re­gra, do mau desempenho da missão recebida, e por suas conse­qüências serão responsabilizadas as almas dos chefes de governo que deflagrarem as guerras, conseqüências  que  poderão impor­tar no estacionamento espiritual dessas  almas  por  um, dois ou mais séculos. Tudo isto o Senhor  Jesus tem procurado avivar  na  memória  física  dos chefes de governo que com o  Senhor se reú­nem semanalmente, de cujo trabalho espera o Senhor Jesus im­pedir a proliferação dos conflitos armados. Já foi dito aqui pelo Senhor, que, nos casos porventura surgidos em que chefes de governo, esquecendo a recomendação do  Senhor,  insistam em  levar  seu povo a guerra com o propósito de fins políticos ou satis­fação de ambições pessoais, nesses casos que surgirem, o Se­nhor  Jesus será obrigado a retirar do corpo a  alma  de  tais  che­fes de governo para impedir a tragédia de novos conflitos. Isto o  Senhor já  foi obrigado a fazer bem recentemente, e o fará sem­pre que considerar indispensável  tal  providência,  para  preservar a paz e a vida de muitos milhares de criaturas.

Porque, vejamos bem todos  nós: para que tem servido os conflitos armados? Porventura, ao fim dos conflitos verificados no passado, resultou mais feliz e tranqüila a vida das populações neles envolvidas? Absolutamente, é a resposta. Pelo contrário até. Em nenhuma nação atingida pelos conflitos do passado se registrou um índice de maior felicidade, mas, ao contrário disso, todas aquelas populações se viram reduzidas em suas condições de vida, tanto as pertencentes a nação vitoriosa como as das na­ções vencidas. Estas então, para desdouro seu, viram-se despo­jadas de suas economias e objetos de valor, como se uma verda­deira  rapina houvesse calcado o solo dessas nações. Pois bem, estimados leitores. Isto não mais acontecerá na Terra, porque o século findante está destinado  a encerrar  todas as atividades  guerreiras  neste  pequeno mundo. Um dia, quando regressardes por vossa vez ao mundo espiritual, e desejardes informar-vos a cerca dos conflitos armados verificados no solo terreno, podereis constatar o resultado de todos eles para quantos os provocaram. Haveis de verificar nessa ocasião que à Terra voltaram todos, todos sem exceção de um só, em encarnações deploráveis, em  resgate dos  males  infligidos  aos seus semelhantes. Para alguns deles,  foram  necessárias  várias  encarnações de resgate dos ma­les por eles praticados quando dirigentes e potentados que foram.

O mundo terreno é uma esfera  preparada  pelo  Criador destinada à evolução e aprimoramento das almas que aqui encar­nam, todas elas necessitadas de paz e tranqüilidade para que bem possam cumprir a sua carta-de-vida. Assim sendo, como admi­tir-se que outras almas vindas a Terra com objetivos idênticos, alcançando o governo de uma fração da  população  terrena,  lan­cem os seus governados em guerras fratricidas, quando teriam  possibilidade de resolver pacificamente os seus problemas?  E de que maneira poderiam fazê-lo? - poderão  desejar  indagar  al­guns  leitores. De uma maneira muito simples e eficaz, é a res­posta do  Senhor Jesus.  Bastará  para  isso  que os  governantes  se recolham ao seu gabinete de trabalho, na falta de um local des­tinado a meditação, e enviem o seu  pensamento numa prece a  Divindade, rogando inspiração e auxílio para a solução pacífica do problema do momento. A Divindade, que nunca falta com o seu auxílio aqueles que a  invocam, virá pressurosa em auxílio de quem a solicitou, inspirando-a e ajudando-a a solucionar o seu problema. Necessário se  faz,  porém, que o  governante  pro­ceda  a  um  exame de consciência  antes de se decidir a  invocar a  Divindade, a fim de verificar a justeza do que pretende. Isto por­que, sabendo a  Divindade com perfeita clareza o que na Terra se passa, é claro que não poderia ajudar o chefe de uma nação a le­var os seus governados  a uma  guerra  injusta  contra os seus se­melhantes. Em tal caso, a  inspiração da  Divindade terá  de  ser  no  sentido de procurar um caminho de entendimento pacífico com a nação em causa, e este caminho ser-lhe-á  apontado pela  Di­vindade.  Eis aí  um  meio  eficaz  de  todos  os  governantes resolve­rem as suas questões ou problemas dentro de um ambiente de paz e tranqüilidade para a vida de suas populações. Para isto de­vem os chefes de Estado considerar que, perante a Divindade, sua vida vale tanto quanto cada uma  dos seus governados, todos eles almas encarnadas em busca de evolução espiritual. Como então, estabelecerem decretos de convocação dessas almas as armas, para as jogarem contra suas almas irmãs de outras na­ções? Meditem seriamente no que aí  fica  todos  os chefes de governo, e chegarão  por  sua  vez a conclusão  de que as guerras representam crimes contra a humanidade e contra Deus.

 

Feliz é a nação que só permanece na defensiva - e sempre mantém-se em orações.

Um povo em prece forma uma corrente de efeitos benéficos extraordinários.

O governo que ora com o seu povo tem a proteção das Forças Superiores.

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