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por Nova Ordem de Jesus. 03/05/2016 - 16 min leitura
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A constituição dos planetas. — Não existem problemas sem solução lógica, perfeita. — O suicídio é uma grande ilusão para quantos o cometem. — O meio de as almas solucionarem seus problemas. — Um plano de vida “sui-generis”.
Os fatos em perspectiva, programados desde séculos para acontecerem na Terra na época que estais vivendo, não são os únicos verificados no nosso sistema planetário, porque outros em tudo semelhantes se têm verificado em diversos planetas. Os planetas, como sabeis, são constituídos de matéria consolidada em superfícies irregulares resultantes do resfriamento que neles se produziu ab-início. Com o decorrer dos séculos e milênios, surgem oportunidades de modificações em quase todos, com a finalidade de adaptá-los às necessidades das respectivas populações. Estas marcham sempre em número crescente, requerendo certas modificações periódicas que permitam a vivência confortável das almas neles encarnadas, tal como se registra neste momento histórico da Terra. Sendo a totalidade dos planetas constituídos de matéria sólida muito semelhante ao vosso pequeno mundo, as modificações da sua estrutura só podem ser conseguidas com o emprego de meios mais ou menos violentos, cuja ação se produzirá também de modo violento. Isto que assistireis neste fim de século no vosso plano físico, tem sido registrado em quase todos os outros planetas, como disse, com objetividade de que possam melhor servir à vivência de suas populações.
Já foi dito e repetido suficientemente pelos luminosos mensageiros do Senhor ao vosso meio, que tudo quanto na Terra vier a acontecer, o será exaustivamente para o maior bem e felicidade de todos vós que aqui vos encontrais. A circunstância de tais fatos determinarem a partida de algumas ou muitas almas pela destruição provável dos respectivos veículos físicos, em nada diminuirá a felicidade de cada uma delas, porque só contribuirá para aumentá-la com o seu regresso ao respectivo plano espiritual. Fatos de natureza violenta sempre ocorreram neste e outros planos do Universo, determinando a desencarnação de almas por assim dizer cheias de vida. Essas almas, porém, constataram imediatamente após o fato ocorrido, que apenas retornaram felizes ao seu plano de vida espiritual. Isto tem acontecido pelos séculos e milênios em fora, inclusive a muitas das minhas queridas filhas e filhos que novamente aqui se encontram neste fim de século. E todas essas almas puderam verificar por si mesmas que tudo terá acontecido única e exclusivamente para o seu maior bem e felicidade espiritual. Numa única circunstância a destruição de uma vida física acarretará sofrimento à alma encarnada; é quando a destruição houver sido promovida pela própria alma, resultando esse ato num verdadeiro atentado às leis divinas, e portanto um crime praticado contra si própria. As leis divinas condenam tais fatos de maneira a que as almas neles envolvidas sinceramente se arrependam no decorrer duma vivência espiritual de profunda meditação no Além, em torno das circunstâncias que as tiverem induzido a atentarem contra si mesmas na Terra.
Para um esclarecimento rápido das vossas almas, eu vos direi que não existem absolutamente problemas sem solução lógica, perfeita, seja em que plano for da vida universal. O fato de vos surgir determinado obstáculo em vosso caminho, ao qual denominais de problema, nada mais é, por vezes, que a consequência de certos atos praticados anteriormente, ou, como sucede em muitos casos, uma espécie de barreira colocada em vossa frente para que sobre ela mediteis. Não há, porém, problema insolúvel, não apenas no ambiente terreno como em todos os demais planos do Universo. Se as criaturas levadas ao desespero, e atentam contra si mesmas na suposição de que pela fuga solucionam os seus problemas, meditassem bastante sobre eles, procurando captar uma inspiração antiga, decerto não mais haveria no mundo um único caso de suicídio. O suicídio, além de um crime contra as leis divinas, é uma evidente prova de fraqueza moral das pessoas que o cometem. Uma fraqueza apenas, não, meus queridos. O suicídio é ainda uma grande ilusão para quantos o cometem, na suposição enganosa de resolverem por esse meio as suas dificuldades momentâneas. Tão depressa essas almas se desligam do seu veículo físico, elas se convencem desta verdade, por se sentirem novamente envolvidas pelas causas que as levaram a assim proceder. E como tal procedimento não consiga solucionar os seus problemas, ei-las envoltas em novo sofrimento no mundo espiritual, onde não dispõem de meios para solucionar os problemas que deixaram na Terra.
Eu conheço apenas um meio hábil de todas as almas encarnadas solucionarem os seus problemas, por mais complexos que eles se apresentem: é o meio da oração sincera dirigida ao Senhor Jesus, rogando-lhe com humildade e pureza de coração uma inspiração salvadora. Este é o único meio que conheço, minhas almas queridas, pelo qual todas as criaturas receberão aquela inspiração salvadora para solucionar problemas aparentemente insolúveis. As dificuldades surgem na vida de todas as almas encarnadas, pela mesma razão que o aluno se defronta com um novo problema cada dia em suas matérias de estudo. Sabendo-se que tais problemas lhe terão sido postos em virtude de sua aptidão para os resolver, ele, com um pouco de raciocínio, logo alcançará a solução; e se esta lhe não chegar integral, os mestres ajudá-lo-ão a atingi-la. Na vida humana se processa o mesmo fenômeno constantemente. Quando o ser humano não conseguir por si mesmo a solução de seu problema, não terá outra coisa a fazer que apelar para as Forças Superiores, o Senhor Jesus, por exemplo, e a inspiração logo ocorrerá. O que é preciso, unicamente, é a criatura solicitar essa inspiração com humildade e pureza d’alma, como disse, para poder recebê-la. Eu confesso desconhecer outro meio tão pronto e eficaz como seja a oração. Ninguém que até hoje tenha apelado para ela cometeu ato de desespero. E todos quantos o fizeram estão aí para corroborar estas minhas palavras.
Passemos agora a outro assunto que eu desejo oferecer nestas páginas à vossa apreciação. Desejo tratar aqui do que se relaciona com a partida das almas despreparadas, ao fim de mais uma encarnação na Terra. Por almas despreparadas eu desejo definir aquelas que viveram a sua existência voltadas unicamente para os interesses da vida material, despreocupadas, por conseguinte, das coisas do Espírito, dos interesses da alma. Há muitas almas vivendo nestas condições, infelizmente, jactando-se quantas delas em não quererem saber de nada do Espírito. Deveis conhecer algumas todos vós, porque não fazem disso segredo, ao contrário, sentem prazer em assim se proclamarem na ilusão de uma falsa superioridade. Chegado o momento de sua partida, um momento que existe na vida de todos os seres espiritualizados ou não, chegado esse momento, esta categoria de almas sente-se projetada no vácuo sem ter para quem apelar. Tratando-se em regra de almas descrentes do que existe de puro, elevado, no mundo espiritual, estas almas não possuem meios de se elevarem sequer do solo terreno, uma vez que lhes faltam o que eu denominarei as asas da fé. Podem estas almas ter vivido em meio de crenças religiosas, destas que se empenham em destacar primordialmente o valor da pessoa humana, ensinando-a a cultivar e desenvolver os valores materiais como fator de grandeza neste mundo terreno. Este tipo de crença que existe em todas as religiões materialistas do mundo terreno, apenas consegue desviar as almas do seu verdadeiro caminho, o caminho que no Alto tanto se empenharam em seguir quando encarnadas, que é o caminho da fé, do amor e da luz espiritual. Uma vez encarnadas, porém, e dispondo do seu livre arbítrio, esta categoria de almas enveredou por caminhos outros que não aquele que prometeu seguir, e ei-las agora, finda a sua encarnação, a palmilhar o solo terreno como se encarnadas ainda permanecessem. Dada a densidade do veículo espiritual destas almas, construído de matéria fluídica bastante pesada, e não possuindo, como disse, as asas da fé para se elevarem acima do solo terreno, estas almas aí ficam por tempos esquecidos, supondo quase todas que ainda permanecem na carne. O resultado de tal situação é o sofrimento que delas se apodera ao se sentirem incapazes de continuar a dirigir os seus negócios, os seus interesses, em cuja administração não conseguem sequer ser ouvidas pelos seus familiares.
Passados os tempos, anos e anos, na situação descrita, surge para muitas das almas desta categoria um tipo de passatempo ao qual as mesmas se entregam que é o seguinte: sentindo-se perfeitamente integradas na sua personalidade e desejosas de fazer alguma coisa para viver, elas se adaptam a um tipo de vida intermediário entre o plano terreno e o espiritual. É este um plano fluídico que medeia entre o solo terreno e o plano espiritual, onde aquelas almas se instalam e nele passam a viver, digamos, por força das circunstâncias. Não possuindo mais o corpo físico que foi levado à sepultura, e não podendo ascender sequer ao plano inferior do mundo espiritual, estas almas criaram um plano de vida sui-generis onde passaram a viver por tempo indeterminado. Quem algum dia visitar este plano fluídico encontrará vivendo aí uma multidão de almas que se entregam ao mesmo gênero de ocupações que mantinham na Terra. Aí negociam muitas delas em jóias, bijuterias, alimentos, roupas, calçados e outros gêneros, com o mesmo apego ao lucro de antigamente. Existe nesse plano intermediário um pequeno mundo de coisas e objetos criados pela imaginação dos próprios habitantes, no qual os mesmos se mantêm por dezenas e dezenas de anos, até que a luz se faça em suas almas e elas se voltem então para o poder maravilhoso da oração e da fé.
Sucede organizarem-se periodicamente no Alto caravanas de missionários que se dirigem a este plano fluídico com o fim de pregar aquele maravilhoso poder da oração e da fé às almas arrimadas nesse mundo semi materializado. Tais caravanas ali se demoram semanas e semanas nesse belo trabalho de despertamento da fé no âmago daquelas nossas irmãs, e graças a tão devotada dedicação dos luminosos missionários do Senhor, sempre conseguem conduzir no regresso algumas delas. É de entristecer, porém, ouvirem aqueles missionários, ao fim de suas pregações impregnadas dos mais belos sentimentos de amor fraternal para com as almas animadas naquele plano fluídico, expressões como esta:
— Vós sois Espíritos, bem o reconhecemos; nós, porém, nada queremos com o Espiritismo. Por esta manifestação bem podereis avaliar a densidade da treva que ainda envolve aquela categoria de almas.
Mas não será preciso ir-se até àquele plano fluídico bem próximo do solo terreno para ouvir expressões semelhantes. Aqui mesmo, expressões semelhantes são proferidas por pessoas possuidoras de alguma instrução, vivendo entre espiritualistas, sabendo que o espiritualismo é uma lei, porque todos os seres humanos são Espíritos revestidos de um corpo de carne, mas insistem em negar a existência do espiritualismo, o que equivale a negar a própria existência. Espiritismo, segundo a sábia definição do seu grande codificador, é a crença na existência do Espírito, e o intercâmbio das almas encarnadas com aquelas que permanecem no mundo espiritual. Até certo ponto justifica-se a oposição cerrada que na Terra se desenvolveu à prática desse intercâmbio, pelo temor dos males que daí pudessem advir, sobretudo pelo fanatismo em que poderiam incorrer alguns dos experimentadores. Hoje em dia, porém, mais de um século decorrido da codificação, e provada à saciedade a influência que as práticas espíritas podem exercer no sentido da felicidade e bem-estar do ser humano, não podem subsistir as razões invocadas nos primórdios desta bela doutrina. Já está mais do que provada á excelência da doutrina espírita sobre as almas encarnadas, permitindo-lhes comunicarem-se com os entes que partiram da vida terrena, como se apenas se houvessem transferido para outra cidade ou país. Dessa nova situação de vida, os entes que partiram comunicam-se e dão idéias suas aos que ficaram na Terra, no que lhes proporcionam grandes consolações. Perguntemos então, nesta altura do século findante: a quem poderá prejudicar o estudo e prática da doutrina dos espíritos? As pessoas que ficaram na Terra? Não, absolutamente pela alegria e consolações que lhes trazem as mensagens das almas queridas que se foram. A quem, então, pode prejudicar tão bela doutrina?
A doutrina dos Espíritos não deve ser tida como concorrente de nenhuma crença religiosa ou filosófica existente no mundo. Podem os adeptos de quaisquer das correntes religiosas ser seus mais fervorosos seguidores e por isso praticantes dos seus preceitos, e praticar também o intercâmbio espiritual, recebendo carinhosas mensagens dos seus entes queridos. Nenhum procedimento desta natureza colide com o sentimento religioso de nenhum credo terreno, visto como, ao desencarnarem de seus veículos atuais, todos os seres humanos adeptos de todas as religiões se tornarão, Espíritos, tais como eram antes de reencarnarem. E se a doutrina dos Espíritos envolve estudiosos e praticantes em tão grandes alegrias espirituais, não há como continuar a oposição suscitada nos primórdios a tão consoladora doutrina. Estudai o Espiritismo, filhas e filhos meus, e vereis como se encherão das mais puras alegrias os vossos corações.
Deixo-vos aqui a bênção que o Senhor vos envia por meu intermédio, e a minha própria que eu vos ofereço de todo o coração.
Esta mensagem é parte do livro Corolarium, da Grande Cruzada do Esclarecimento. Conheça mais sobre o livro Corolarium. Agradecemos pela leitura e ficaremos muito felizes se o seu desejo for o de compartilhar a mensagem com seus amigos e familiares.
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