Jesus fala de seu nascimento e de sua família - Vida de Jesus Ditada por Ele Mesmo - Cap. I

PDF por Nova Ordem de Jesus. 22/02/2016 - 19 min leitura
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Jesus fala de seu nascimento e de sua família e deixa entrever seu messianismo com as elevadas tendências de sua alma. Fala também de suas primeiras viagens a Jerusalém e de sua intervenção em uma disputa entre Doutores no templo.

Irmãos meus: escutai a narração de minha vida terrena como Messias.

Eu fui o mais velho de sete irmãos.

Meu pai e minha mãe viviam em uma pequena casa de Nazareth.

Meu pai era carpinteiro. Eu tinha vinte e três anos quando ele faleceu.

Tive de ir a Jerusalém algum tempo depois da morte de meu pai; ali, em contato com homens ativos e turbulentos, me meti em assuntos públicos.

Os Romanos governavam Jerusalém como todos os povos que haviam submetido ao seu domínio. Os impostos se estabeleciam sobre a fortuna, porém um hebreu pagava mais que um pagão.

Dava-se o nome de iniciado aos homens de Estado, e o poder destes homens manifestava-se com depredações de todas as espécies.

Os descontentes convenceram-me que eu devia unir-me a eles a ponto que me esqueci de minha própria família. Confiei a estranhos a tarefa de regular os negócios de meu pai, e, surdo aos rogos de minha mãe, ouvindo e pronunciando discursos próprios para excitar as paixões populares, eu me privei de todas as alegrias filiais e me subtraí a toda a influência de meus irmãos.

Meus correligionários me inspiravam compaixão; esta compaixão não tardou em mudar-se em desejo de corrigir seus erros; fui-me exaltando cada vez mais e Deus me outorgou essa claridade suprema que dá estabilidade à fé, força à vontade e alimento às energias espirituais.

Minhas visões, se este nome pode dar-se à felicidade interna que me acompanhava, minhas visões me afastavam de minhas ocupações materiais para traçar-me uma vida de apóstolo e preparar-me para a glória do martírio.

A respeito dos milagres que me atribuíram, queridos irmãos, nem um só é verdadeiro1; porém convém meditar na sabedoria e na grandeza da graça de Deus. Todos os destinos honrados com uma missão precisam ser bafejados por Deus, e a pureza dos anjos cobre com uma sombra protetora a fragilidade
do homem.

O pensamento de Deus lança a semente no presente, e esta semente dará frutos no porvir. A solicitude do Pai aspira à felicidade de todos seus filhos, e o Messias é enviado pelo Pai para amparar a seus irmãos em meio dos perigos presentes e futuros.

A razão reconhece um Deus que baixa das alturas de sua potência para compadecer-se dos males de suas criaturas; porém não poderia admitir um Deus que favorecesse uns esquecendo-se dos outros, porém Ele deve negar as honras divinas quando estas honras não se tenham estabelecido para o bem geral e não sejam explicadas pela justiça eterna, de que já tendes as descrições.

A graça tem sempre, como pretexto, os desígnios do Ser Supremo sobre todos, e os Messias nada mais são do que instrumentos nas mãos de Deus.

Deixemos, pois, os contos maravilhosos, as desprezíveis historietas feitas ao redor de minha pessoa e honremos a luz que Deus permite que se faça no dia de hoje, mediante a singela expressão de minha individualidade e por meio do luminoso desenvolvimento de minha missão.

Meu nascimento foi o fruto do matrimônio contraído entre José e Maria. José era viúvo e pai de cinco filhos quando se casou com Maria. Estes filhos passaram à posteridade como meus primos. Maria era filha de Joaquim e de Ana, da cidade de Jericó, e tinha apenas um irmão chamado Tiago, dois anos mais moço que ela.

Nasci em Belém. Meu pai e minha mãe fizeram esta viagem, sem dúvida, para tratar de assuntos particulares e por prazer, com o fim de reatar relações comerciais e também para estreitar amizades; eis aí a verdadeira história.

Meus primeiros anos transcorreram como os de todos os filhos de operários remediados, e nada ofereceram como indício da grandeza de meu futuro destino.

Eu era de caráter tímido e de inteligência limitada, tímido como os meninos educados com severidade e de limitadas faculdades intelectuais como todos aqueles cujo desenvolvimento intelectual se descuida. Para minha família era um ser inofensivo, órfão de qualidades de valor, do que resultaram as primeiras contrariedades de minha existência e também as primeiras homenagens que tributei a Deus. Débil e pusilânime diante de meus pais, forte e animoso ante a idéia de Deus, o menino desaparecia durante a prece para ceder seu lugar ao espírito, ardoroso e pronto ao sacrifício.

Dirigia-me a Deus com arrebatamentos de amor e repousava nos braços do desconhecido, da dupla fadiga imposta a meu físico débil e ao meu espírito rebelde.

Da multiplicidade de minhas práticas de devoção resultava naturalmente uma penosa confusão, que estabelecia, cada vez mais, a convicção de minha pobreza intelectual.

Era costume dos habitantes de Nazareth e das outras pequenas cidades da Judéia encaminharem-se para Jerusalém alguns dias antes da Páscoa, que se celebrava no mês de março. Os preparativos, de toda a classe, que se faziam, revelavam a importância que se atribuía a tal festa. Montões de gêneros se vendiam por essa ocasião e se combinavam diversas compras para trazer-se alguma coisa da grande cidade. No ano a que chegamos e que é o duodécimo de minha idade, tinha que participar eu também da viagem anual da minha família conjuntamente com o primogênito de meus irmãos consangüíneos. Partimos, minha mãe, meus irmãos, e eu, com uma mulher chamada Maria; meu pai prometeu alcançar-nos dois dias depois.

Ao chegar a Jerusalém minhas impressões foram de alegria, e minha mãe observou a feliz mudança que se havia operado em meu semblante. Hospedamo-nos em casa de um amigo de meu pai. Meu irmão, que tinha então vinte e dois anos, merece uma menção especial. Meu pai havia manifestado sempre para este filho o mais vivo carinho, e os ciúmes oprimiam meu coração quando me esquecia de reprimir essa vergonhosa paixão que queria apoderar-se de mim.

Eu tinha sido privado das alegrias da infância devido a esta predileção paterna. Minha mãe se apercebia algumas vezes de meus sofrimentos, porém os cuidados que lhe exigiam uma numerosa família impediam-lhe fazer um estudo profundo de cada um dos seus membros.

Meu pai era de uma honradez severa, de um caráter violento e despótico. A doçura de minha mãe o desarmava, porém os filhos davam trabalho a este pobre pai, que não suportava com paciência a menor contrariedade, e a incapacidade de seu filho Jesus o irritava tanto quanto as travessuras dos outros.

A bondade de meu irmão mais velho teve a vantagem de destruir meus anteriores descontentamentos motivados pela diferença com que éramos tratados por nosso pai e a terna Maria se alegrava ao ver nossa intimidade. A igualdade de gostos e de idéias nos unia mais do que podia parecer à primeira vista, e se não houvera sido por minhas preocupações religiosas, eu teria compreendido melhor a felicidade desta nossa harmonia.

Quando nos encontramos sós, meu irmão perguntou-me a respeito das impressões que eu tinha recebido nesse dia e passou em seguida a querer investigar meus pensamentos, como era seu costume.

Desta vez, porém, causou-me muito mau efeito o sermão que me passou, devido ao meu caráter retraído e pelo abuso que eu fazia da devoção que me arrastava ao esquecimento de meus
deveres familiares.

Meu irmão foi deitar-se irritado contra mim e no dia seguinte eu lhe pedi que esquecesse meu descuido dos pequenos deveres em aras das elevadas aspirações de minha alma. Meu irmão demonstrou-me sua compaixão por mim e grossas lágrimas sulcaram suas faces.

***

Não falarei mais de meu irmão, falecido pouco tempo depois deste incidente; mas esta lembrança me comove, ela fica bem aqui para que o leitor tenha uma justa idéia de minhas aptidões, e possa melhor aquilatar de certas coisas que de outro modo lhe pareceriam incríveis se não estivesse preparado para julgar com os elementos que estão em concordância com os desígnios de Deus.

Durante o dia chegaram algumas pessoas que nos vieram visitar, entre as quais se encontrava José de Arimatéia. Ele, como amigo que era de meu pai, depressa se familiarizou conosco. Rico, nobre e hebreu, José se encontrava por estas razões em contato tanto com os ricos como com os pobres e oprimidos da religião judaica.

Falou-nos dos costumes de Jerusalém, da Sociedade preferida, dos sofrimentos do povo hebreu, e a doçura e naturalidade de sua linguagem eram tais que ninguém teria suspeitado a diferença de nossa condição social. Despertou o desejo de minha mãe para o cultivo de minha inteligência e perguntou-me quais eram as minhas aptidões e meus deveres habituais. A fantasia de minhas práticas religiosas fê-lo sorrir e pareceu-lhe que minha inteligência se encontrava em tudo retardada.

“Sê mais sóbrio em tuas práticas de devoção, filho meu, e aumenta teus conhecimentos para poderes converter-te em um bom defensor de nossa religião. Pratica a virtude sem ostentação, como também sem fraqueza, sem fanatismo e sem covardia. Atira para bem longe de ti a ignorância; embelece teu espírito tal como o Deus de Israel manda, para compreenderes suas obras e para poderes avaliar sua misericórdia. Falarei com teu pai, filho meu, e desejo que todos os anos ele te mande aqui durante algum tempo para estudares o comércio dos homens e as leis de Deus”.

Desde a primeira conversação de José de Arimatéia com Jesus de Nazareth bem vedes, filhos meus, como Jesus pôde instruir-se não obstante permanecer em sua modesta condição de carpinteiro.

Homens da têmpera de José de Arimatéia atiram a semente e Deus permite que esta semente dê frutos. Homens iguais a José de Arimatéia patenteiam a grandeza da Providência e esta classe de milagres se realiza hoje como se realizava em meus tempos.

Fui pela primeira vez ao Templo de Jerusalém na véspera do grande sábado (a Páscoa); levou-me uma mulher chamada Lia, viúva de um negociante de Jerusalém.

Estávamos os dois acomodados para o lado ocidental do templo. Ali, o silêncio só era interrompido pelo murmúrio de muitos doutores da lei, que se ocupavam dos decretos recentemente promulgados e dos arrestos a que eles tinham dado lugar.

Eu rezava em minha posição habitual, com o rosto entre as mãos e de joelhos. Pouco a pouco as vozes que interrompiam o silêncio do templo interromperam também minhas orações e fizeram nascer em meu espírito o desejo de escutá-las.

Encontrando-me em um lugar sombrio, pensei poder aproximar-me sem que disso se apercebesse Lia. Subi para um banco, ocultando-me o mais que me foi possível. Os doutores da lei discutiam: uns com a intenção de promover uma manifestação a favor dos israelitas presos durante a função do dia anterior; os outros aconselhando a permanecerem alheios ao incidente. Aproximei-me mais dos oradores sagrados; eles se aperceberam de minha presença e ouvi estas palavras:

“Prestemos atenção a este rapaz, ele nos escuta talvez para pôr-nos de acordo. Deus concede às vezes às crianças o dom de sabedoria em discussões que ultrapassam a inteligência de sua idade”.

Levantei-me na ponta dos pés para observar melhor aquele que havia pronunciado estas palavras. Ele se aproximou dizendo-me:

“A mãe que te criou, ensinou-te que Deus nos ama a todos, não é verdade? E tu relacionas este conhecimento do amor de Deus para com seus filhos, com o conhecimento do amor dos filhos entre eles; pois bem, que dirás de filhos ricos, livres, cheios de saúde, cujos irmãos se encontram na pobreza, no abandono, debilitados por uma enfermidade e escravos em
uma prisão?”.

A estes homens na abundância — respondi sem hesitar, eu lhes diria: “Ide, irmãos, ide, socorrei a vossos irmãos, Deus vos ordena e vossa coragem será abençoada!”.

Vi que sorria aquele que me havia falado, o qual disse: “Deus falou por tua boca, filho meu”, ao mesmo tempo que me estendia a mão, que eu apertei entre as minhas, trêmulo de emoção. Em seguida fui reunir-me à minha companheira, que estivera me observando desde o princípio desta cena. Ela perguntou-me: Faz-me o favor, menino, de ensinar-me a mim também o que Deus quer dizer com estas palavras:

“As crianças terão que ouvir sem emitir opinião e crescer antes de pretender elevarem-se à condição perigosa de fabricantes de moral e de dar conselhos”.

Respondi: “Teu Deus, Lia, é um déspota. O meu honra a liberdade de pensar e de falar. A fraqueza dos escravos constitui a força dos senhores e a infância prepara a juventude”.

Li nos olhos de Lia a surpresa plena de satisfação e regressamos.

Com José de Arimatéia, que se encontrava em casa, mantive uma conversação tão fora da habitual em meus lábios geralmente pouco demonstrativos, que minha mãe perguntou a Lia o que era que me havia feito beber pelo caminho.

“Teu filho, querida Maria, está destinado a grandes coisas, respondeu Lia. Eu digo-te diante dele: És uma mãe venturosa e teu ventre bendito é”.

Eu me senti enlevado ao ouvir esta predição e minha vida me pareceu mais do que nunca sob o influxo dos desígnios de Deus.

“Mulher de Jerusalém, o pobre menino que te acompanhou ao templo do Senhor ainda hoje te abençoa!”.

Na manhã seguinte voltamos ao templo. Grande era o gentio que ali se encontrava e nos deu algum trabalho para atravessar o átrio. Afinal encontrei um lugar e pus-me a observar com espanto tudo o que me rodeava.

A luz penetrava por aberturas feitas a caráter nos pontos de ligação das paredes com a cúpula do edifício. Todas essas aberturas estavam cobertas de ramas cortadas, de tal maneira que a luz ficava interceptada e débil, sendo substituída por fachos de luz vinda de aparelhos gigantescos de bronze.

Na inspeção minuciosa que fiz de todas as coisas, descobri o doutor da lei que me havia interrogado no dia anterior. Minha mãe perguntou-me nesse momento qual o motivo de minha distração e eu dei-lhe esta culpável resposta:

“Minha mãe, continua com tuas preces e não te preocupes do que eu faço. Nada há de comum entre vós e eu”.

Eu tirava esta convicção e esta insolência do estado de exaltação de meu espírito, motivado pelo que tinha sucedido anteriormente, em vista de minha futura superioridade, e compreendi, tão pouco, a minha falta, que em seguida voltei minha atenção para outros detalhes. Um doutor falava da justiça de Deus e eu comparei este homem ao anjo Rafael baixado do céu, para fazer compreender aos ouvintes a palavra divina.

Acreditei sobretudo na palavra divina quando ele exclamou:

“A justiça divina é a tua força contra teus opressores, oh povo! Ela deslumbra teus olhos; levanta-se diante de ti quando contemplas o ocaso do Sol, quando teu espírito se revolta em face das crueldades de teus senhores! Este Sol não se oculta, este mártir não morre, oh homens! Ele vai proclamar em outra parte a justiça de Deus”.

Eu escutava estes ensinamentos com avidez febril. Afinal fazia-se luz em meu espírito... via, ó Deus meu, teus mistérios resplandecerem diante de mim, lia em teu livro sagrado e compreendia a magnificência de tua eterna justiça! — Edificava em minha mente concepções radiantes, me iluminava das claridades divinas, formava projetos insensatos, porém generosos; queria seguir este sol e estes mártires nos espaços desconhecidos

***

Voltei a mim chamado por minha mãe, olhei-a por um instante com a desconfiança de uma alma que não se atreve a abrir-se, porque sabe que o entusiasmo, como o calor, se perde ao contato do frio.

“Nosso pai celeste, disse-lhe por fim, lança em meu espírito o germe de minhas idéias seguras e fortes. Governa meu coração; tem em suas mãos o fio de minha vontade; dirige para mim a sabedoria de seus desígnios; apodera-se de todos os movimentos de minha vida; quer destinar-me a grandes trabalhos... Em uma palavra, minha mãe, retira-te, acode aos teus afazeres; deixa teu filho ao Pai que está nos Céus”.

“Cala-te — disse-me minha mãe! — A ti te deram volta à cabeça, pobre rapaz! Eu digo-te que Deus não precisa de ti ... Vamos, vamos!

“Minha mãe teve que recorrer à intervenção de meu pai para poder me levar.

No dia seguinte voltamos para Nazareth, deixando Jerusalém.

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