A Moenda do Engenho - Vida Nova Cap. II

PDF por Nova Ordem de Jesus. 19/01/2016 - 10 min leitura
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As circunstâncias que presentemente se apresentam a todos os seres humanos viventes na Terra não encontram paralelo em ne­nhuma outra era da História da humanidade. No momento que os seres humanos estão vivendo, existe algo de tão importante ainda oculto aos seus olhos materiais, que uma vez materializado no plano físico há de causar verdadeira sensação a quantos aqui estiverem.

Desempenhando incumbência sobremodo honrosa para o meu Espírito, com a qual houve por bem me distinguir Nosso Divino, Mestre e Senhor, aqui me encontro possuído de alegria inusitada, pelo fato de vir do plano em que vivo a vida perene de felicidade dos Espíritos de Luz, para falar aos meus irmãos mais jovens que ainda palmilham os áridos e tortuosos caminhos da Terra. Desejo dizer então, a todos os meus irmãos encarnados, sem distinção de cor nem de sexo, porque todos são perfeitamente iguais perante o Pai Celestial e o Divino Mestre, desejo dizer a todos que lhes estão sendo preparadas acomodações sobremaneira distintas para os rece­ber em breve no Alto, quando os dias libertadores chegarem para todas as regiões da Terra. Esses dias não podem ser detalhados acerca do que devem significar de um modo particular para cada ser humano, mas de um modo geral acarretarão importantes mudan­ças no que diz respeito à vida na Terra.

Nosso Senhor enviou antes um dos seus mais dedicados servi­dores milenares a despertar a todos os encarnados por meio de conselhos verdadeiramente luminosos, os quais estão correndo por vários países a completar sua radiosa missão. Bem-aventurados quantos puderem compulsar os livros do Irmão Thomé e seus con­selhos aceitarem, porque esses já estão ou estarão seguros de que serão encaminhados em paz e tranqüilidade espiritual aos planos de luz que os aguardam.

Minha presente visita é um pouco diferente, porque não vim usar aquela doce linguagem do bom Irmão Thomé para com os seus afortunados leitores. Minha visita tem por finalidade principal exortar a quantos se mantiverem indiferentes aos conselhos de Tho­mé, dizendo-lhes que aqueles conselhos interessam única e exclusi­vamente aos irmãos encarnados e a ninguém mais. Desempenhada com o brilho que o Irmão Thomé costuma emprestar às suas tare­fas, aproveite quem estiver em condições de aproveitar seus conse­lhos, e despreze-os quem ainda necessitar de passar sob a moenda do engenho para aprimorar qualidades espirituais que de outra maneira tem recusado aprimorar.

A  imagem da moenda do engenho é a que no meu entender  pode fornecer aos irmãos encarnados uma ideia mais aproximada dos sofrimentos a que ainda terão de submeter-se quantos se julgando criaturas poderosamente instaladas na vida, te­nham de descer desse pedestal para ouvir e entender no justo sen­tido a palavra do Senhor, trazida à Terra por seus numerosos emis­sários.

Se a imagem da moenda parecer demasiado rude a quantos já presenciaram a fase de moagem de cana nos engenhos do vosso país, em que o tronco vegetal é comprimido entre dois cilindros justapostos para lhe extrair o caldo, a única parte da cana que tem valor em vossos mercados, se essa imagem vos parecer demasiado rude, eu me permitirei recorrer à outra igualmente bem conhecida neste rico país, que é a lapidação de vossas gemas preciosas, para delas retirar todo o carbono que as envolve in natura e apresentar sua faiscante luminosidade.

Assim, pois, irmãos encarnados que muito prezo, se preferirdes ter de submeter-vos ainda a novo processo de lapidação a fim de vos separardes da leve ou densa camada de carbono que ainda envolve os vossos Espíritos, todos tendes o incontestável direito de escolher. Nosso Senhor não obriga nenhum dos seus filhos, da Terra nem do Espaço, a aceitar os conselhos dos seus enviados, porque isso nenhum mérito lhes proporcionaria, uma vez que concordariam apenas por obediência. Nosso Senhor prefere que cada um marche por seus próprios pés, seguindo o caminho que lhe parecer melhor ou mais conveniente, porque desta maneira irá recolhendo cada um as proveitosas lições recebidas durante a caminhada.

No caso da Terra, entretanto, neste fim de civilização que todos estais vivendo, podemos imaginar uma área que deve ser toda revol­vida para nela se erguer uma nova construção. Ora, se a área está ocupada como de fato está, o recurso mais adequado a utilizar é precisamente o que Nosso Senhor utilizou por intermédio do Irmão Thomé. Se, por conseguinte, uma pequena minoria não der aten­ção ao aviso recebido, subestimando-o ou mesmo desprezando-o, o que pode acontecer é que quando os operários chegarem para lim­par a área, essa minoria terá de ser removida de qualquer maneira, visto como não será possível permanecer. E se assim terá de acon­tecer, porque os tempos são chegados para a adaptação do planeta à nova civilização, por que não aceitar cada um de bom grado os luminosos conselhos trazidos por um dos mensageiros de Jesus, e preparar-se para partir tranqüilamente quando seu momento chegar?

Se permitido me fosse adiantar um pouco sobre o que consta dos livros do Irmão Thomé, eu vos anunciaria uma espécie de reno­vação em toda a Terra, mas isto poderia estarrecer a muitos dos meus irmãos encarnados ante a tranqüilidade em que lhes decorre sua presente encarnação. Falarei então de um modo geral sem entrar em detalhes porventura estarrecedores, dizendo-vos que imagineis uma transformação no mundo terreno, assim, mais ou menos nestes termos: os mares deixarão de ser mares, as montanhas deixarão de ser montanhas, e as planícies serão cobertas pelas águas em mares se transformando. Isto seria nada menos que vos anunciar um novo Dilúvio, irmãos meus. Direi então que o que conheceis do antigo Dilúvio bem pouco representa em relação ao que está para acon­tecer ao pequeno mundo terreno, no objetivo de o preparar para o florescimento da nova civilização que está para vir.

Se tudo isso que aí fica nada mais, é do que um golpe de vista sobre o próximo futuro da Terra, e se em face dele todos os seres humanos deverão ceder lugar às novas gerações, nada melhor para eles do que tomar na devida consideração sua situação espiritual, a fim de se encontrarem convenientemente preparados para essa via­gem de regresso quando Nosso Senhor a ordenar.

Amigos do meu coração: não tomeis a palavra deste velho que vos fala como aviso impertinente ou talvez desnecessário por haver­des tomado já as vossas decisões. Eu tenho certeza de que assim e em relação a muitos dos leitores do Irmão Thomé.

Há, porém, sempre uma pequena minoria que só na última hora se dispõe a tomar as necessárias providências, às vezes tarde demais; é pois para essa pequena minoria que assim me pronuncio, no desejo que também nutro no íntimo do meu coração de que nem um só dos homens e mulheres do presente, venha a sofrer constrangimento por lapso ou negligência de sua parte.

Que todos possam estar pre­parados há seu tempo, na certeza de que ao deixarem a Terra irão encontrar um plano de vida cem vezes melhor e mais feliz do que este lamaçal fluídico em que se encontram mergulhados há tantos anos.

Desculpai a rudeza de minhas palavras, e contai também no Alto com  este  vosso  irmão  que  há  muito  deixou  a Terra, onde se chamou - VICTOR HUGO

 

Not. biogr. - Victor Hugo - 1802-1885 — Um dos maiores poetas líricos de todos os tempos. Dramaturgo, romancista, ensaísta e político fran­cês, foi o chefe incontestável do movimento literário surgido na França no Século XIX. Representou o auge do movimento romântico e individualista. Suas obras destacam-se pelo colorido do estilo e riqueza de ritmo. Eleito membro da Academia Francesa em 1841 e nomeado par de França em 1845. Por suas ideias liberais contrárias a Luiz Bonaparte sofreu um exílio de de­zoito anos na Bélgica, onde sua poderosa imaginação continuou a desenvol­ver-se com uma verve incomparável na produção de sátiras líricas sobre a situação política da França. Sua produção literária foi enorme, tanto em forma poética como de romance, cujas obras magistrais hão de perdurar pelos séculos adiante. Desencarnado aos 83 anos, seus funerais constituíam uma verdadeira apoteose.

 

 

 

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