A Indumentária Espiritual - Vida Nova Cap. XLV

PDF por Nova Ordem de Jesus. 14/02/2016 - 16 min leitura
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As Forças Superiores do Universo, orientadoras da vida em todos os planos, tanto a que é vivida pelos Espíritos encarnados no solo terreno como a daqueles que permanecem nos diversos planos espirituais, prepararam no decorrer dos dois últimos milênios o acesso do planeta terráqueo a um estágio mais evoluído do que o atual. A Terra completará ao findar este vigésimo século da era cristã, o período de seu estágio atual de vida planetária, devendo ascender àquele a que fez jus no transcurso de milhões de anos, durante os quais gerações e gerações de Espíritos de Deus aqui fi­zeram a sua evolução.

Baixando ao planeta em corpo físico há cerca de dois milênios, Nosso Senhor pretendia despertar a humanidade de então para esta fase grandiosa, já naqueles tempos preparada para isso. A incom­preensão e a resistência opostas à pregação do Senhor, em face da materialidade da vida terrena que ainda predominava, levaram as Forças Superiores do Universo a conceder ao planeta um prazo suficiente para o amadurecimento do pensamento filosófico dos vi­ventes terrenos, motivo pelo qual só agora se procederá as indis­pensáveis modificações na estrutura planetária do vosso mundo. Isto sucederá numa era em que a Terra está sendo habitada pela maioria dos Espíritos que aqui se encontravam encarnados no iní­cio da era cristã, os mesmos, por conseguinte, que o Divino Mestre pretendia despertar àquela época para as coisas de Deus, do que resultou ser crucificado como todos sabeis. O fato deveria importar em conseqüências bastante terríveis para os homens e mulheres de então, num possível reflexo da ira divina para com os seres huma­nos; Deus, porém, na sua infinita misericórdia, preferiu conceder à humanidade terrena um novo período de dois mil anos, a fim de que apurar pudessem, homens e mulheres, as suas qualidades morais através do sofrimento que um grande número de acontecimentos lhes havia de impor, entre os quais fácil vos será arrolar a imensi­dade de conflitos apontados pela vossa história, sabido como é que não há como o sofrimento moral para despertar o Espírito para as coisas de Deus, ou seja, para o próprio aperfeiçoamento espiritual.

Um bom número de seres humanos realmente despertou atra­vés dos sofrimentos impostos à humanidade nestes dois milênios. Perdão; não deverei dizer impostos mas permitidos, visto como a grandeza divina nada impõe aos seus filhos, sendo assim realmente permitidos  os conflitos que tantas vidas ceifaram ao meio terreno desde a estada de Jesus entre vós no início da era cristã.Os ho­mens em sua ânsia de poder e grandeza empreendem toda a sorte de questiúnculas de menor ou maior porte, sentindo se impulsionados a executá-las no seu exclusivo interesse puramente terreno. A Providência Divina que a tudo assiste no seu trono celeste, consente que os homens assim se lancem no encalço dos seus objetivos, na certeza de que no decorrer de suas lutas algum proveito possa re­sultar para alguma das partes. Sucede não raro que a parte ven­cida num embate guerreiro de hoje tenha sido vitoriosa no passado, quando terá imposto bem pesado sacrifício aos seus vencidos. Vol­tando a Terra séculos após, e sendo conduzidas a situação prepon­derante na mesma ou em outras regiões da Terra, as almas vito­riosas no passado vêem-se em novos conflitos, ao fim dos quais rece­berão tratamento idêntico àquele que impuseram aos seu vencidos de outros tempos.

Os conflitos armados surgidos na Terra de tempos em tempos, têm servido a uma outra finalidade que é atrair sobre as partes em guerra a inspiração do Alto na descoberta de um sem número de processos relacionados com o progresso da vida terrena, que de outra maneira jamais aqui aportariam. O empenho dos responsáveis por esses conflitos leva-os a apelar para os conhecimentos científi­cos de todo o gênero, com o fim de surpreenderem o inimigo com algo que possa abatê-lo mais rapidamente. Desse apelo resulta a aproximação de Entidades dispostas a ajudá-los, menos com o ob­jetivo de esmagar o inimigo do que para fixar na face da Terra esta ou aquela descoberta científica que, ultrapassando a fase do conflito do momento, aqui perdurará indefinidamente. Todos veri­ficamos no Alto que só em épocas de conflitos armados na Terra, o cérebro humano se empenha dia e noite na busca de algo que ima­gina e chega a conseguir finalmente. Não fossem, pois, esses lamen­táveis desentendimentos entre os governantes das nações da Terra, e não haveria entre vós o índice de progresso que hoje verificamos.

Chegou entretanto um momento verdadeiramente histórico para o mundo terreno, momento que, como disse, deveria ter-se verifica­do há cerca de dois mil anos. O valor histórico do momento que se aproxima não será avaliado propriamente em seu aspecto guerreiro nem inventivo, tal como os demais momentos que a vossa história registra. Inventos ou descobertas, estão caminhando realmente para a Terra, carinhosamente acomodados no subconsciente de milhares de almas prestes a reencarnar no solo terreno, e de muitas outras que já aqui se encontram freqüentando desde o curso primário até às universidades. Essas almas são portadoras em verdade de muitos inventos ou descobertas, como preferirdes denominá-los, des­tinados a instituir novos e mais adiantados processos em vários se­tores da vida terrena.

Reportando-me, porém, ao momento histó­rico a ser verificado neste pequeno mundo, eu desejo referir me ao gigantesco processo de transformação do planeta, de mundo de pro­vações e sofrimentos que o caracterizam na atualidade, em mundo feliz, onde a vida de seus habitantes humanos deverá decorrer-lhes num ambiente de compreensão e fraternidade, onde todos devem considerar-se membros da mesma e única família espiritual, ajudan­do-se mutuamente, para que a alegria e felicidade envolvam todas as almas, onde não haja lugar para conflitos humanos visando ao domínio de uns sobre os outros.

Essa é a fase que se aproxima para o pequeno mundo em que viveis uma vez mais, sob a direção amorosa de Nosso Senhor Jesus. Provavelmente voltareis a viver na Terra no próximo ou nos séculos futuros, se isso desejardes e possuirdes as condições indispensáveis para essa nova existência. Condições indispensáveis? Quais serão elas? — perguntareis certamente. Eu vos esclarecerei com alegria que serão indispensáveis certas condições aos futuros viventes da Terra a partir do próximo século, precisamente para que a harmo­nia, o amor e a fraternidade não sejam interrompidos nem alterados no futuro, quando uma nova civilização estará instalada no solo ter­reno. Estas condições, evidentemente não se improvisam nem po­dem ser adquiridas de um momento para outro. Sabendo-se que tudo na vida universal requer esforço e determinação, e que as qua­lidades morais são disso o melhor atestado, torna-se necessário a quantos pretenderem voltar a Terra, quando este plano físico se tornar um autêntico paraíso, empreenderem desde agora a sua jor­nada para poderem vir a gozar desse privilégio. A jornada a que aqui me refiro não consiste absolutamente em qualquer esforço ou caminhada porventura fatigantes para os seres humanos do pre­sente momento terreno. A jornada assim denominada, deve consis­tir na preparação moral de cada um, começando por alijar de sua maneira de viver tudo quanto a seu próprio juízo não ajude a sua elevação moral.

Para os leitores desta obra não é necessário traçar nenhuma es­pécie de catecismo do procedimento moral, porque o fato de um irmão encarnado se interessar por esta leitura e chegar até ao pre­sente capítulo, já o define como em condições plenas de empreen­der com êxito a reforma de algo negativo que ainda esteja a pesar na balança de sua evolução. Um exame de consciência que fará cada um dos meus irmãos leitores, exame que deve ser continuado para que possa evidenciar quanto se mantenha oculto ou nebuloso em sua matéria física, será o suficiente para ir colocando na estrada do futuro paraíso terreno a quantos nele pretenderem viver com a graça do Senhor. Poderá ocorrer a algum leitor deste capítulo a curiosidade de conhecer a alternativa do que venho de enunciar.

Na hipótese, por exemplo, de que algum ou alguns leitores, seja por espírito de resis­tência aos conselhos do Alto, seja por simples comodismo, não façam nenhum esforço no sentido de sua reencarnação quando a vida ter­rena se houver modificado sensivelmente, quando o viver na Terra se houver elevado à categoria de verdadeira espiritualidade, se tal lhes não interessar, por conseguinte, o que poderá suceder-lhes? Eu informarei então a esses estimados irmãos que, existindo várias cate­gorias também nos planos espirituais, certo é que poderão perma­necer indefinidamente no plano que lhes corresponder, donde poderão contemplar a vida terrena repleta de alegria e felicidade, assim como alguém que observasse aqui mesmo seus amigos e co­nhecidos ingressarem numa bela festividade, não podendo nela in­gressar esse alguém por falta de indumentária protocolar. Essa a situação em que poderão vir a encontrar-se quantos se não esforça­rem desde agora no aprimoramento do que analogamente denomi­narei a sua indumentária espiritual com a qual lhes será possível ingressar e participar do espetáculo magnífico que será a vida ter­rena a partir do próximo século. Como as Forças Superiores jamais obrigam seja quem for a reencarnar, mas apenas atendem ou não às solicitações recebidas nesse sentido, poderá dar-se que os Espíritos regressados da pre­sente encarnação desprovidos das necessárias condições morais para voltar a Terra, poderão permanecer séculos ou milênios estacionados em planos espirituais inteiramente desligados de seus companheiros da presente onda de vida terrena. E quando, tempos e tempos se passarem e cansados estiverem de seu estacionamento, e entende­rem de rogar às Forças Superiores uma nova oportunidade de toma­rem corpo de carne, só o poderão conseguir num mundo que os­tente as condições atuais da Terra ou mesmo inferiores, onde então reencarnarão em situação que os obrigue a recorrer ao próprio es­forço para alcançarem paz e tranqüilidade de espírito. Por que, então, não fazerem desde agora esse esforço pela elevação do seu progresso moral para poderem acompanhar esta onda de vida, se o mesmo tem forçosamente de empreender daqui a quatrocentos, mil, ou mil e duzentos anos, após uma estagnação decepcionante nos planos do Além?

Enquanto estiverdes na Terra tudo vos é fácil, meus irmãos encarnados. Tudo quanto desejardes empreender na carne tudo conseguireis com vontade e determinação, inclusive resistir aos conselhos e ensinamentos que vos chegam do Além, vossa vontade é soberana e portanto respeitada pelas Forças Superiores do Uni­verso que a ela se curvam porque isso é Lei. Enquanto no corpo todos vós podeis usar o vosso livre arbítrio, seja em benefício do vosso progresso espiritual como para vos precipitardes no abismo da vossa perdição.Ao passo que desencarnados, limitadas se tor­nam todas as vossas possibilidades em qualquer sentido, visto como vosso único instrumento sendo o pensamento, sua potencialidade se reduz segundo o que justo e razoável nele se manifestar. É por esta razão que milhões e milhões de almas que tudo dariam para verem deferida a sua aspiração de reencarnar no solo terreno, ali permanecem estagnadas por vários séculos, precisamente por ha­verem perseverado contra as leis divinas em suas últimas oportuni­dades. Haverá porventura entre os meus irmãos leitores, algum que não haja bem compreendido o que aí fica? Eu próprio me aventuro a responder que não.

Eis o que me ocorreu dizer aos meus irmãos encarnados, aten­dendo ao honroso convite de Nosso Senhor e Mestre Jesus ao Es­pírito que na última romagem terrena se viu distinguido com o título de rei - D.CARLOS DE BRAGANÇA

 

Not. biogr. — D. Carlos de Bragança — 1863-1908 — Rei de Por­tugal, filho de el-rei D. Luiz I e da rainha D. Maria Pia de Saboya. D. Car­los I nasceu em Lisboa a 28 de setembro de 1863. Casou ainda príncipe herdeiro com a princesa D. Maria Amélia Luíza de Orléans, filha de D. Luiz Philipe, conde de Paris. Subiu ao trono por morte de seu pai em 19 de ou­tubro de 1889, sendo aclamado rei em 28 de dezembro do mesmo ano. Nas­ceram do seu casamento dois filhos varões: o príncipe D. Luiz Philipe (1887) e o infante D. Manoel (1893). D. Carlos e o príncipe D. Luiz foram vitimados no atentado de Lisboa em 1º de fevereiro de 1908 contra a car­ruagem em que viajavam em companhia da rainha e do infante D. Manoel, que ficou ligeiramente ferido, assumindo em seguida o trono de Portugal com o título de D. Manoel II.

D. Carlos de Bragança era um Espírito culto, amante das belas artes, sobretudo da pintura, tendo recebido duas menções honrosas no Salão de Paris. A tragédia em que perdeu a vida com o príncipe herdeiro causou pro­funda consternação em todo o mundo, onde o soberano português e sua família gozavam de grande estima.

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